Lucas di Grassi parte para o Marrocos, país que recebe neste sábado (11) o ePrix de Marrakesh de Fórmula E, esperançoso de conseguir seu primeiro bom resultado na temporada 2017/2018 da categoria dos carros elétricos. O atual campeão teve um início ruim de campeonato em Hong Kong, onde não conseguiu pontuar nas duas corridas da etapa.
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Para se recuperar na tabela de classificação, o brasileiro confia no bom equilíbrio entre as características do carro, que agora possui uma relação melhor entre motor e transmissão, e da pista, uma das mais longas e rápidas do campeonato.
“A equipe desenvolveu um powertrain que permite que o conjunto motor e câmbio trabalhe com máximo desempenho por mais tempo, com menores variações de rendimento. E isso é o ideal para uma pista rápida, dotada de muitas retas”, disse Di Grassi.
O piloto ressalta uma mudança feita no câmbio do carro que agora possui uma única marcha. Até a temporada passada, o equipamento da Audi usava três marchas, o que, de acordo com o brasileiro, não é o ideal para a pista marroquina.
“Em 2017 nosso conjunto câmbio-motor não era dos melhores para o estilo do traçado de Marrakesh. E o que conta em Marrakesh é realmente ter potência e poder usá-la da melhor forma”, seguiu o piloto, que vê a classificação como fundamental para um bom resultado final.
“Este é um aspecto que pode influenciar bastante o resultado final. Em Hong Kong caí no grupo 1, que é o primeiro a entrar na pista. Isso não é o ideal, pois o asfalto ainda não está emborrachado – o que reduz a aderência e piora os tempos de volta”, explicou.
“De qualquer forma, os tempos estão bastante apertados neste início de ano, e isso significa que teremos que trabalhar muito, independentemente do grupo classificatório que cairmos”, completou Di Grassi.
O ePrix de Marrakesh da Fórmula E acontece neste sábado (13), a partir das 14h, pelo horário brasileiro de verão.
Foto: Audi Sport
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