<p>O Porsche GT3 Cup cumpre em 2016 sua 12ª temporada de história. Para mim é a oitava, já que assumi o microfone do campeonato na primeira etapa de 2009, em Curitiba, uma preliminar de WTCC em que o Dener Pires viu-se sem narrador para a exibição da etapa em VT pelo Speed Channel. <a href="https://lucmonteiro.wordpress.com/2015/04/16/o-filho-do-dener/" target="_blank"><strong>História que já contei lá no meu blog pessoal</strong></a>, de um dia em que acabei cometendo, na minha cabeça, uma gafe imperdoável e risível com o Dener Pires – tomara que o “sêo” Olívio, pai dele, nunca leia aquilo.</p>

<p>São oito temporadas de trabalho juntamente da galera enérgica e competente do Porsche GT3 Cup. Período em que vi e vivi bastante coisa ao lado deles, o que acaba sendo a melhor das faculdades. Fizemos corridas em quatro países. Desde que cheguei ao time foram 67 eventos, cada um com suas várias corridas. Desses eventos todos só não estive presente a um – a abertura da temporada de 2014 no Estoril. Aquela, narrei ao vivo a partir de um estúdio em São Paulo ao lado do Luiz Alberto Pandini, comentarista de então. Foi-me bem conveniente, na verdade, já que o método que adotamos para aquele sábado me deu tempo para voar a Porto Alegre e narrar de Viamão, no domingo, a abertura da Copa Petrobras de Marcas pela Band.</p>

<p>O Dener e a rapaziada que trabalha ao lado dele estão sempre atrás de inventar moda. Houve ações que fizeram bastante sucesso nas etapas e que nasceram dos guardanapos que os acompanhavam no almoço, por exemplo. Ano passado, uma das novidades que implementaram, no encerramento da temporada, foi algo bem mais interessante que as nossas festinhas de fim de ano na firma: depois das corridas da etapa final, colocaram na pista os carros das duas categorias do campeonato, Cup e Challenge, em uma corrida de três horas de duração, que os pilotos disputaram em dupla. Começou à tarde, terminou à noite sob a iluminação dos faróis dos carros, até a festa de premiação teve um clima diferente e gostoso. E àquilo seguiu-se o que seria, por assim dizer, a nossa festinha de fim de ano da firma, lá mesmo, no autódromo.</p>

<p>Claro que não foi assim simples como eu talvez tenha feito parecer. Aquilo tudo foi planejado por meses e, uma vez a festa pronta, todos tinham uma enorme interrogação em mente. Talvez não todos, mas muitos de nós tínhamos. Eu, preocupado com a arrumação da minha cozinha, temia que a transmissão ao vivo pelo YouTube (houve exibição em VT compacto na televisão dias depois) fosse um porre para a audiência por se tratar de uma corrida de estimadas três horas. Achava até que a própria corrida fosse ser um porre. Felizmente eu estava errado, como sempre. Foi uma corrida interessantíssima, nossa audiência bombou, e a transmissão foi muito divertida, até porque quem esteve ao meu lado como comentarista convidado foi o mais que irreverente Paulão Gomes – <strong><a href="https://lucmonteiro.wordpress.com/2015/11/25/na-integra-300-km-de-sao-paulo/" target="_blank">a íntegra dos 300 Quilômetros de Interlagos pode ser vista e revista lá no meu blog, também</a></strong>.</p>

<p>O sucesso daquela experiência levou o esquadrão do Dener a incluir três corridas de longa duração no calendário de competições deste ano, formando um campeonato à parte dentro do Porsche GT3 Cup. Das nove etapas, seis são compostas pelas já tradicionais corridas Sprint, que duram 25 minutos e mais uma volta, e outras três configuram disputas de longa duração. A primeira das três corridas de longa duração será a quinta etapa da temporada, no dia 6 de agosto, lá mesmo em Interlagos. Nosso próximo encontro, como costumo dizer. Tem sido interessante acompanhar a formação das duplas que estarão em ação. Será uma corrida de 300 km, também, mesmo percurso já estabelecido para a segunda prova, que acontecerá no dia 22 de outubro em Goiânia. A última, encerrando a temporada geral do campeonato, terá 500 km, sob a possibilidade de participação de trios, também. Vai ser no dia 3 de dezembro, também em Interlagos.</p>

<p>Gosto bastante da propensão que o Dener e seus blue caps têm para inventar moda, mesmo que isso implique aumento de despesas em casos específicos. Durante a narração dessas corridas de longa duração, por exemplo, vou consumir um número bem maior de garrafinhas d’água.</p>

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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-3yf3tN_OdEI/V3_qB6W1jTI/AAAAAAAAAsk/CkzdepqpbUMGZiy0A3CS0eqRcV_XDnJwgCLcB/s1600/luc_monteiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-3yf3tN_OdEI/V3_qB6W1jTI/AAAAAAAAAsk/CkzdepqpbUMGZiy0A3CS0eqRcV_XDnJwgCLcB/s1600/luc_monteiro.jpg" /></a></div>

<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><em><span font-size:="" mso-bidi-font-weight:="" open="" style="background: white; color: #222222; font-family: "><b>Luc Monteiro</b> é jornalista e narrador de diversos campeonatos de esporte a motor pela Rede Bandeirantes e pelo canal Bandsports. Colaborador de RACING, assinou por quatro temporadas a cobertura da Fórmula Indy pela revista, além de demais pautas aleatórias. Aos 39 anos, o paranaense assume, esporadicamente, um envolvimento com o automobilismo que poucos conhecem: é piloto de corridas.</span></em><span open="" style="font-family: "><o:p></o:p></span></div>