<p><img alt="Fittipaldi (esq.) e Barbosa lideram um ponto à frente dos vice-líderes" src="/wp-content/uploads/uploads/christian_joao_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Duas etapas para o final do IMSA WeatherTech SportsCar Championship em 2016 e a briga interna dentro da nossa equipe promete. Eu e o João (Barbosa) temos apenas um ponto de vantagem para o Dane (Cameron) e o Eric (Curran). No último final de semana, chegamos a nossa terceira dobradinha seguida na temporada, em Road America, o que mostra a força da Action Express Racing na competição.</p>

<p>Mas a supremacia da Action Express não começou este ano. Já é um trabalho decorrente de vários anos e realmente a gente fez muitas alterações, desde que ela ainda era a equipe Brumos e foi comprada pela Action Express em 2010. Tivemos a modificação de vários integrantes da equipe e modos operantes e isso com certeza deu uma dinâmica bem diferente.</p>

<p>Quando eu corri na equipe, pela primeira vez, em 2011, nas 24 Horas de Daytona, quando fiz só esta prova, terminamos em terceiro e a essência da equipe já estava lá, mas faltava aparar várias arestas e isso aconteceu ao longo destes anos.</p>

<p>Cada vez mais a equipe veio melhorando. E o primeiro passo que a gente deu foi na conquista do primeiro título de 2014. Uma coisa que me chamou a atenção, além da performance, foi o fato da gente ter conseguido completar todas as voltas possíveis do campeonato. Ou seja, não tomamos volta na pista andando e o carro não teve nenhuma falha mecânica. Isso realmente é super impressionante e tem que ser assim. Afinal de contas, para você ganhar, você precisa terminar. E se você não se preparar bem, você não consegue terminar.</p>

<p><img alt="Christian disputa a sexta temporada seguida pela Action Express Racing" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/christian_imsa_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Como escrevi acima, atualmente, estamos em primeiro no campeonato. Um ponto na frente com o nosso Mustang Sampling Chevrolet Corvette. Faltam duas etapas (Austin e Road Atlanta) e acredito que a disputa vai acabar sendo uma briga interna mesmo. O carro número dez dos irmãos Taylor tem chances de ganhar, mas eles precisam contar com muita sorte. O carro cinco (meu e do João) e o 31 (do Dane e Eric) praticamente não podem completar nenhuma das duas corridas e eles precisam ir extremamente bem para ter alguma chance para lutar pelo título.</p>

<p>Eu fico extremamente contente que a briga esteja dentro da nossa equipe e, sem dúvida nenhuma, é claro que eu vou fazer o possível e o impossível para ser campeão de novo para que o carro cinco chegue ao tricampeonato, mas se não acontecer nós também seremos beneficiados indiretamente se o carro 31 ficar com o título. Porque os últimos três títulos seriam conquistados pela mesma equipe, que é a nossa e isso seria fantástico.</p>

<p>O mais legal da nossa equipe é que não existe nenhuma regra interna. Não tem nada que puxe o nosso freio de mão. A única coisa que eles pedem é que a gente não bata um com o outro, fora isso não tem absolutamente nenhuma regra, nem preferência e, sinceramente, eu acho que é assim que tem que ser.</p>

<p><img alt="A bordo de um Coyote Corvette DP-Chevrolet, brasileiro faturou pódio nas últimas quatro provas" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/christian_corvette_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Estou bem animado para as duas últimas corridas. Fizemos dobradinhas nas últimas três provas (Watkins Glen, Canadá e Road America) e vamos ver o que dá para fazer e tentar de qualquer jeito levantar este campeonato mais uma vez. Assim que terminar Road Atlanta a gente já deve estar treinando com o novo carro para o ano que vem, mas este é assunto para uma nova coluna.</p>

<p>Obrigado pela torcida de todos e espero ter notícias ainda melhores na próxima coluna!</p>