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Blancpain: Pneu furado tira top-10 de brasileiros

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  • Publicado: 28/08/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:40
  • Por: Racing

<p><img alt="Baptista ganhou cinco posições durante a prova" src="/wp-content/uploads/uploads/audi_le_mans_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Na melhor performance de Rodrigo Baptista nas etapas de sprint do Blancpain GT Series, o Audi número três viu os pontos escaparem em Hungaroring a menos de cinco minutos da bandeirada em virtude de um pneu furado quando Sergio Jimenez disputava a oitava posição na prova que marcou a primeira passagem do maior evento de Gran Turismo do automobilismo mundial pelo travado circuito de Budapeste.</p>

<p>Foi um desfecho amargo para uma bela jornada de recuperação da dupla brasileira no fim de semana, que contou com nada menos que 35 carros na travada pista húngara.</p>

<p>“O resultado hoje não traduz nosso desempenho”, resumiu Jimenez após a prova.</p>

<p>“Saindo de 15º, o Rodrigo largou muito bem, passou os caras na pista e brigou de igual para igual. Nosso pit foi fantástico, matamos a pau na troca de pilotos e ganhamos o prêmio de melhor pit da corrida. Vinha em oitavo quando começou a soltar o spliter, então o carro perdeu performance até ele voar e furar o pneu faltando poucas voltas. Foi uma pena, mas estou muito contente porque foi nossa melhor prova de sprint no ano. O Rodrigo cresceu muito hoje, muito mesmo! E com essa evolução logo vamos brigar pelo pódio com as outras duplas, compostas de profissionais com muita experiência”, avaliou.</p>

<p>De fato, o desempenho do novato chamou atenção desde a largada. Alinhando a máquina de 585 hp por dentro na oitava fila, Baptista defendeu bem a trajetória na linha interna da curva um e, com astúcia, deixou dois adversários para trás logo no início. Então abriu a segunda volta passando o Audi número dois no fim da reta, antes de pressionar a Lamborghini que vinha à frente, inclusive usando farol alto.</p>

<p>Na terceira volta a prova entrou em “full course yellow” para remoção de um carro estacionado em área de escape. Relargou a 45 minutos da bandeirada, com Baptista já em 11º, no mesmo ritmo dos líderes e controlando com personalidade os ataques do Bentley número oito.</p>

<p>Ele entrou nos pits na abertura da volta 15, ocupando a quarta posição. Depois de uma troca muito eficiente da equipe belga WRT, Jimenez retornou à pista imediatamente à frente do Audi número quatro. Segurou o companheiro de equipe na primeira curva, mas o concorrente vinha com pneus mais aquecidos e o holandês Robin Frinjs conseguiu passar na curva seguinte.</p>

<p>Finalizada a janela de paradas obrigatórias, o Audi número três era décimo, já na zona de pontuação. Na volta 22 Jimenez avançou mais uma posição e novamente se aproximou do Audi número quatro para duelar pelo oitavo posto.</p>

<p>Na 28ª passagem, já sem o melhor desempenho, ele passou a se concentrar mais em uma trajetória conservadora para defender o nono lugar dos dois Bentleys que vinham muito velozes atacando as zebras logo atrás. Até que caiu o assoalho do carro em plena reta dos boxes a quatro minutos do fim.</p>

<p>Acabava ali a melhor performance da única dupla brasileira no campeonato.</p>

<p>“Hoje conseguimos melhorar bem o carro em relação ao sábado, então consegui manter um bom ritmo, ganhar posições. Acho que foi minha melhor corrida até hoje e sinto que estou evoluindo bem a cada prova”, comentou Baptista, destacando a dificuldade de galgar o pelotão numa pista travada como a da Hungria e numa prova disputada com temperatura ambiente na casa dos 34oC.</p>

<p>Na véspera, o Audi número três já havia dado sinais positivos na qualifying race. A meta da dupla era trabalhar bem na tomada de tempo, para largar nas primeiras filas – diante da proverbial dificuldade em ultrapassar na Hungria.</p>

<p>Conseguiram avançar para o Q3 e entrar na disputa da pole pela primeira vez no ano, mas não tinham mais pneus zero para usar na fase final do treino, de modo que largaram em 18º.</p>

<p>Jimenez ganhou uma posição na largada e, depois da bandeira amarela da segunda volta, foi hábil na relargada para avançar até 15º. Entrou no box para a troca obrigatória em 11º e, finalizada a janela de pits, Rodrigo era o 13º.</p>

<p>“Já no sábado o Rodrigo estava rápido e disputando bem no bloco que lutava para terminar nos pontos. Mas no fim o carro ficou traseiro e foi impossível seguir na briga, finalizando em 15º. Mas foi importante para apontar para onde precisávamos mudar o acerto no domingo, o que deu certo”, observou Jimenez.</p>

<p>O próximo desafio da dupla acontece nos dias 17 e 18 de setembro em Nurburgring, na prova de encerramento da temporada de endurance do Blancpain GT Series.</p>

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