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Augusto Farfus Jr.: DTM 2016

2 Minutos de leitura

  • Publicado: 14/05/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:38
  • Por: Racing

<p><img alt=" " height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/282198_600019_p90211235_highres_monteblanco_es_25th__620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Olá, meus amigos do Racing ONLINE.</p>

<p>No primeiro final de semana de maio disputei a primeira etapa do DTM deste ano, em Hockenheim. Foi um “novo início” para mim, apesar de ser meu quinto ano na categoria, já que estou agora na equipe BMW Team MTEK. Todas as equipes são oficiais de fábrica – como era o Team RBM, onde corri desde 2012, quando entramos no DTM   -, mas estou com novos engenheiros, mecânicos, e isso dá um novo ânimo. </p>

<p>Sem dúvida, tivemos um saldo positivo. Cheguei em 3º lugar, abrindo o campeonato com um pódio, e demonstrando uma performance supercompetitiva. Depois, ainda herdei o 2º lugar com a desclassificação do Time Glock. Marquei o 2º melhor tempo na classificação e larguei da primeira fila, o que foi muito importante, mas na parte final da prova, tive um desgaste muito grande dos pneus traseiros, e é algo em que vamos trabalhar, para manter o mesmo ritmo durante toda a corrida. </p>

<p>Neste ano, com a introdução do novo sistema de pesos, o equilíbrio entre os carros com certeza será ainda maior. Essa é a primeira vez que esse sistema é usado no automobilismo, onde o lastro é colocado não com base no resultado da corrida, mas sim após a tomada de tempos. Afinal, é na tomada de tempos que você acaba vendo a força, a velocidade do carro. Então, houve um domínio da Audi no sábado e, da Mercedes/BMW no domingo. Acho que este ano será de muita disputa e de equilíbrio entre as montadoras.</p>

<p>Com o novo regulamento, em que os carros da BMW tem uma nova asa traseira, cinco centímetros mais larga, e andam com 7,5 quilos a menos que as outras montadoras, sem dúvida, nosso carro ganhou competitividade na corrida. Ainda falta um pouco na velocidade final de reta, que influencia quando você precisa fazer ultrapassagens ou defender uma posição, mas a gente tem um bom carro e vai poder brigar de forma efetiva pelas primeiras posições.</p>

<p>A primeira corrida no final de semana foi muito acidentada, uma das corridas com mais acidentes que disputei no DTM. Toda a primeira prova da temporada no DTM a gente vê esse bate-bate, eu já imaginava e até conversei com a equipe antes da largada. Tinha a estratégia de ficar fora da confusão, mas acabei acertado pelo Ocon lá no hairpin, o que custou alguns pontos. </p>

<p>O público gosta do empurra-empurra, toquinhos, mas não nesse nível que a gente teve, pois fora a parte do espetáculo, é um custo muito alto para as montadoras ter que refazer os carros de sábado para domingo. Os mecânicos trabalharam a noite toda, e isso influencia o show e o bolso dos construtores. Muitos pilotos passaram dos limites, mas conversamos entre pilotos, e no domingo a corrida foi mais tranquila.</p>

<p>A próxima etapa, na Áustria, será disputada numa pista de alta velocidade. Em 2014, fomos bem lá, consegui um pódio, mas em 2015 a gente “pedalou”, sofremos um pouquinho. Acho que com esse novo sistema de pesos dos carros, essa nova equalização, pode ser interessante. É uma pista onde sempre andei muito bem, então sempre vou com muita motivação. E mais importante do que vencer uma prova, é você pontuar em todas as provas do calendário, então, meu objetivo é voltar para casa com pontos tanto no sábado quanto no domingo.</p>

<p>Fiquem ligados e na torcida! </p>

<p>Abraços.</p>

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