Eric Blandin, diretor técnico da Aston Martin, acredita que o porpoising, efeito que faz o carro “quicar” na pista, continuará sendo um problema para os carros da Fórmula 1 em 2023. No ano passado, as equipes tiveram dificuldades para resolver o problema, que rendeu dores nas costas dos pilotos.
“Não vai desaparecer completamente”, disse Blandin ao site oficial da equipe. “É algo inerente a este conjunto de regulamentos. Você tem grandes túneis que canalizam o ar por baixo de um carro que está rodando muito próximo ao solo e efetivamente tem uma saia criada pela borda do piso que veda o ar – essa combinação é o que torna o carro suscetível ao porpoising.”
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“Todo carro de F1 experimenta algum grau de oscilação, mas com os regulamentos atuais, devido à carga aerodinâmica e à variação dessa carga aerodinâmica, essa oscilação é mais pronunciada.”
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Blandin também afirmou que não é algo simples de se resolver: “Não é simplesmente o caso de rodar o carro no túnel de vento para ver se ele vai ter porpoising: não funciona assim porque é um problema dinâmico – as cargas aerodinâmicas mudam constantemente.”
“Ao longo da campanha de 2022, avançamos em nosso entendimento dessa nova geração de carros de F1 em várias áreas, e isso nos permitiu identificar o que estava causando o problema”, afirmou.
Em 2023, a Aston Martin contará com a dupla Lance Stroll e Fernando Alonso em busca de melhorar o carro e colocar a equipe no top-5 da tabela de construtores.
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