<p><img alt="Vitória de Zanardi hoje aconteceu a 15 quilômetros do antigo circuito" src="/wp-content/uploads/uploads/rio_2016_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Logo após conquistar a medalha de ouro na prova de ciclismo contrarrelógio (categoria H5) dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (14), o italiano Alessandro Zanardi fez questão de lembrar-se do circuito de Jacarepaguá. O autódromo carioca foi demolido no final de 2012 para dar lugar a alguns dos complexos esportivos e instalações das edições deste ano de Olimpíada e Paralimpíada. A vitória de Zanardi hoje ocorreu na Praia do Pontal, cerca de 15 km distante do antigo endereço do autódromo carioca.</p>

<p><span style="line-height: 1.6em;">"Sempre fui rápido naquele circuito, mas nunca ganhei uma corrida (no Rio)", comentou Zanardi. "Então eu pensei que seria outra oportunidade para ‘corrigir’ isso e finalmente conseguir algo no Rio". </span></p>

<p>Alex disputou três das cinco edições da etapa de Jacarepaguá pela Champ Car, todas realizadas no circuito oval Emerson Fittipaldi. Em 1996, logo em seu segundo desafio em um traçado deste tipo, o rookie faturou a primeira pole de sua carreira na categoria norte-americana. Na corrida, vencida pelo brasileiro André Ribeiro, terminou na quarta posição.</p>

<p>Nos dois anos seguintes, Zanardi conquistaria o bicampeonato no certame, porém sem vencer no Rio. Em 1997, repetiu o quarto lugar da prova na temporada anterior; já em 1998, esteve muito perto do triunfo. A cinco voltas do fim, o então piloto da Chip Ganassi era líder, mas se complicou com o retardatário alemão Arnd Meier e acabou ultrapassado pelo canadense Greg Moore, vencedor da prova. O italiano teve de se contentar com o segundo posto.</p>

<p style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="346" src="https://www.youtube.com/embed/4XUSiH42ZTY" width="620"></iframe></p>