
No belo e bucólico cenário rural das fazendas do interior de São Paulo, o ronco dos motores irá tirar a monotonia trazendo muita velocidade. O circuito do Velocitta, em Mogi Guaçu (SP), distante 175 quilômetros da capital paulista, é o palco da quarta etapa da Stock Car Pro Series, a terceira da Stock Light, a quarta da Turismo Nacional, e a segunda da Fórmula 4 brasileira.

O Velocitta é conhecido por ser um dos circuitos mais técnicos e desafiadores do calendário, com seus 3.493 metros de extensão e 14 curvas no sentido anti-horário. Esse traçado exige precisão e constância dos pilotos, mas também coloca à prova a durabilidade e o desempenho dos pneus. A combinação de abrasividade do asfalto, altas temperaturas e esforço lateral constante faz com que cada detalhe do conjunto seja determinante para o resultado da corrida.
Por conta do sentido anti-horário, os pneus do lado direito, especialmente o traseiro, são submetidos a uma carga ainda maior durante todo o percurso. “O asfalto moderno do Velocitta oferece excelente nível de aderência, o que proporciona voltas rápidas, mas, ao mesmo tempo, aumenta o desgaste natural dos compostos. Esse cenário exige pneus com alta resistência térmica e estrutural, capazes de suportar variações intensas de temperatura sem perder performance”, explica Leandro Figueiredo, técnico de Garantia e Qualidade da Hankook Tire.
É justamente nesse ponto que os pneus Hankook se destacam. Desenvolvidos para entregar aderência superior, estabilidade e performance consistente, eles garantem não apenas velocidade, mas também segurança e constância de tempos ao longo da prova. Essa confiabilidade permite que as equipes trabalhem com estratégias mais eficazes, um fator crucial para quem busca vantagem em um traçado técnico e exigente como o Velocitta.
Tanto Stock Car Pro Series como a Light são calçadas com os pneus Hankook Ventus F200 de medias 300/680R18; a Fórmula 4 usa Hankooks de medidas distintas: 240/570 na traseira e 180/550 na dianteira, todos com aro 13 polegadas. A Turismo Nacional usa os Hankook Z232 semi-slicks de medidas 195/50 aro 15 que vêm aniquilando os recordes de tempo de volta da categoria em comparação com o ano passado.
Na Stock Car Pro Series, dois de seus pilotos mais experientes dominam o histórico do circuito: Thiago Camilo (Ipiranga Racing) e Ricardo Zonta (RCM Motorsport) somam três vitórias cada no traçado de Mogi Guaçu, com o paranaense ainda detendo o maior número de poles — três largadas na posição de honra. Já o tricampeão Daniel Serra (Blau Motorsport) é o recordista de pódios no circuito, com nove aparições no top-3, enquanto Julio Campos (Crown Racing) chega embalado por ser o último vencedor da categoria no autódromo paulista.
No campeonato, Guilherme Salas vive fase brilhante. O piloto de Jundiaí lidera a temporada 2025 com 243 pontos após um fim de semana perfeito no Velopark — pole e vitória na corrida principal com o Chevrolet Tracker #85 da Valda Cavaleiro — e abriu 65 de vantagem sobre Gaetano Di Mauro, vice-líder com 178 pontos no Mitsubishi Eclipse Cross #11 da Eurofarma RC. Quatro pontos atrás aparece Gianluca Petecof (CAR Racing KTF), com 174, seguido por Cesar Ramos (Ipiranga Racing) em quarto com 157 e por Felipe Fraga (Eurofarma RC) em quinto com 146. Completam o top-10: Felipe Baptista (141), Allam Khodair (138), Julio Campos (136), Nelson Piquet Jr. (128) e Rubens Barrichello (127).
Com um calendário enxuto de apenas seis etapas, cada prova da Stock Light tem peso decisivo. Com um grid de 23 carros — o maior desde a pandemia — e a presença de novos competidores, prometendo um campeonato equilibrado e repleto de surpresas.
A Fórmula 4 Brasil retorna ao Velocitta para a segunda etapa da temporada. Foi no autódromo localizado em Mogi Guaçu (SP) que a competição fez sua estreia oficial, em maio de 2022, e desde então consolidou-se como a principal porta de entrada para jovens talentos no automobilismo nacional e latino-americano. No quarto ciclo de disputas, a categoria apresenta o grid mais jovem da história, com promessa de um campeonato equilibrado e imprevisível, após a abertura em Interlagos que contou com três vencedores diferentes e oito pilotos no pódio.
A Turismo Nacional também retorna à pista no final de semana pouco mais de um mês após a terceira etapa da temporada 2025. Com quase 40 carros no grid, a categoria conhecida pelo “automobilismo raiz” terá uma programação intensa, com oito corridas válidas pelo campeonato Sprint e duas provas complementares da etapa iniciada em Interlagos, garantindo um fim de semana repleto de ação em um dos traçados mais técnicos do país. Além da expectativa por boas corridas a categoria, que passou a ser calçada pelos pneus Hankook nesta temporada, também visa mais quebra de recordes de tempos de volta, como aconteceu em Interlagos e no Velopark.
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