Jack Miller deixará a Ducati no final desta temporada para correr pela equipe de fábrica da KTM. O acordo foi anunciado nesta quinta-feira (9) e confirma a permanência do piloto australiano na classe principal do Mundial de Motovelocidade por mais duas temporadas, e terá ao seu lado na equipe o sul-africano Brad Binder.
O piloto de 27 anos tem quase uma década de experiência em Grandes Prêmios, conquistando nove vitórias. Em 2015 ele saltou da Moto3 para a MotoGP, classe onde acumula passagens por LCR, Pramac e Ducati.
A partir do próximo ano, Miller voltará a competir no Mundial com uma moto da KTM. Ele foi vice-campeão da Moto3 em 2014 pela equipe Red Bull KTM Ajo. Ele também voltará a trabalhar com Francesco Guidotti, que foi seu chefe de equipe na Pramac.
“Ter Jack ao lado do Brad em nossa equipe significa que teremos força. Eu o conheço bem, sei como ele gosta de trabalhar e o que ele pode nos trazer. Acredito que seu caráter e o modo como pilota nos ajudará nesta fase de nosso projeto. Assim como Brad, Jack é um piloto puro: ele encontrará os limites e o máximo de qualquer condição e com qualquer pacote, e ainda vai se esforçar para obter o resultado, e isso é uma qualidade bastante rara. As próximas duas temporadas serão emocionantes”, declarou Guidotti.
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Quem também celebrou o reencontro de Miller com a KTM foi Pit Beirer, diretor da divisão esportiva da marca de Mattighofen: “Nós o conhecemos desde que ele fez sucesso em nosso programa de Moto3, e é um grande prazer trazer um piloto com suas capacidades para nossa equipe da MotoGP. Miller nos deixou com uma impressão positiva e mantivemos contato. A abordagem e a atitude de Jack em relação às corridas são muito semelhantes às nossas. Estou muito orgulhoso por ele voltar à Red Bull KTM novamente e será uma grande adição à nossa missão.”.
Em nota oficial divulgada pela Ducati, Miller destacou a importância de sua parceria com a marca italiana e as vitórias conquistadas. “Foram cinco anos muito importantes para mim, e junto com a Ducati conquistei vários pódios e duas vitórias. Além de dois Mundiais de construtores (em 2020 e 2021) e do título por equipes, no ano passado terminei em 4º no campeonato, meu melhor resultado na MotoGP. Junto da Ducati e da Pramac eu cresci muito como piloto e ano após ano sempre me senti a melhor versão do No ano que vem vou assumir um novo desafio, mas agora, quero pensar apenas em terminar esta última temporada com minha equipe da melhor maneira possível. Agradeço a todos da Ducati Corse, minha equipe, Gigi, Paolo, Davide , e as pessoas que trabalharam comigo ao longo dessas cinco temporadas”.
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Com a chega de Miller, quem perde espaço na KTM é Miguel Oliveira, que pode ser “rebaixado” para a Tech3, o time satélite da fabricante austríaca, ou assinar com outra estrutura para os próximos anos. Especula-se que o português deve substituir o italiano Enea Bastianini na Gresini, piloto que é cotado para ocupar o posto deixado pelo australiano na Ducati.
Além da equipe de fábrica da KTM, apenas Aprilia e Yamaha já tem suas duplas definidas para 2023. A marca de Noale manteve os espanhois Aleix Espargaró e Maverick Viñales, enquanto o time de Iwata continuará com o francês Fabio Quartararo e o italiano Franco Morbidelli. Ducati e Honda também tem um nome cada confirmado para o próximo ano: o time japonês ficará com Marc Márquez, enquanto os italianos renovaram a parceria com Pecco Bagnaia.
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