Depois de cinco semanas de parada, o Mundial de MotoE retoma as atividades neste final de semana, no circuito de Silverstone, onde será realizado o ePrix da Grã-Bretanha. Piloto da equipe LCR E-Team, o brasileiro Eric Granado segue em busca de bons resultados a partir deste final de semana, visando fechar o ano em alta e deixar para trás o início difícil de 2023.

Será a primeira vez que a MotoE corre na pista de Silverstone, que com seus 5.900 metros é a maior do calendário. No entanto, Granado conhece bem o local, já que sua estreia no Campeonato Mundial de Moto2 aconteceu exatamente na Inglaterra, no ano de 2012. Além disso, o brasileiro também correu por duas vezes na pista na Moto3, em 2013 e 2014.

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Depois de ficar afastado de uma rodada dupla por acidente, Granado ocupa o sexto lugar, com 71 pontos. A liderança é do espanhol Jordi Torres, da equipe Aspar Team, com 144. Em 2023, ainda há um máximo de 200 pontos possíveis nas quatro rodadas duplas restantes na temporada.

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Para Eric, iniciar bem a última sequência de corridas do ano, com as últimas quatro etapas nas próximas seis semanas, será importante. “A verdade é que quem parou foi só a MotoE, porque para mim as últimas semanas foram de trabalho duro: corri no Mundial de Superbike três vezes em julho”, detalhou o brasileiro, que competiu nas etapas de Donington Park (Inglaterra), Ímola (Itália) e Most (República Tcheca) da Superbike.

Mantendo o ritmo
“Pelo lado bom, chego ‘aquecido’ para esse fim de semana e, realmente, ter uma continuidade nas competições, mesmo sendo outra categoria, foi bom para manter o ritmo no máximo. Agora chegamos a uma pista que é uma novidade para a MotoE, Silverstone. As motos elétricas nunca andaram lá, o que a torna um desafio inédito para todo mundo. Por isso, vamos tentar entender tudo o mais rápido possível mirando em uma boa classificação na sexta-feira. Com isso, vamos ter boas possibilidades nas corridas de sábado”, explicou.

Além de Silverstone, Granado espera utilizar o bom retrospecto a ser favor nas próximas etapas. “Inglaterra é nosso foco agora, mas estou ansioso também para ir à Áustria neste segundo semestre, onde venci duas vezes no ano passado, com pole. E também à Catalunha – meu ‘GP de casa’, por que quando estou competindo minha base fica em Barcelona. Tenho o recorde oficial (2021) e extraoficial daquela pista, que consegui na pré-temporada deste ano por lá”, finalizou o recordista de vitórias histórico da MotoE, com 11 primeiros lugares.