Mulheres correndo as 500 Milhas de Indianápolis não são exatamente uma novidade. Desde a participação de Janet Guthrie, em 1977, a principal corrida do automobilismo americano contou com dez pilotas em seu grid, com aumento expressivo a partir dos anos 2000. Porém, pela primeira vez, uma equipe formada exclusivamente por mulheres estará no grid. Trata-se da Paretta Autosport.
O time comandado por Beth Paretta conta apenas com mulheres em todas as suas posições. Mecânicas, engenheiras e estrategistas são todas do sexo feminino. A responsável por pilotar o carro também é uma mulher, e das mais conhecidas do público da Indy: Simona de Silvestro, que volta ao Brickyard após correr pela última vez em 2015.
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Apesar de todo o idealismo, o time sofreu demais para se garantir no grid. Depois de começar bem os treinos, com De Silvestro andando entre os 20 mais rápidos, o desempenho caiu. No sábado da classificação, a suíça esteve próxima de se colocar entre os 30 melhores, mas teve de ir ao Bump Day do domingo, onde ficou com a 33ª e última posição.
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De Silvestro tem desempenhos discretos em Indianápolis. Em cinco participações, seu melhor resultado foi um 14º lugar. Se a posição é tímida, ela também é o quarto melhor de uma mulher em Indianápolis, atrás de um terceiro lugar de Danica Patrick, o nono lugar de Janet Guthrie, e da 11ª colocação obtida pro Lyn St. James, outra veterana na corrida.
Independente de posição de chegada, Simona de Silvestro e a Paretta Autosport já estão na história das 500 Milhas de Indianápolis.
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