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Indy: Power acerta estratégia de pneus e vence em Detroit

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  • Publicado: 05/06/2022
  • Atualizado: 05/06/2022 às 18:44
  • Por: Leonardo Marson

Will Power venceu o Grande Prêmio de Detroit, sétima etapa da temporada da Indy, disputada neste domingo (5) no circuito montado nas ruas da Ilha Bela. O piloto da Penske esticou seus dois stints com pneus duros, e usou os compostos macios, de degradação muito mais rápida, apenas na parte final da prova, garantindo uma distância suficiente para não ser atacado pelos adversários.

Will Power
Power largou da 16ª colocação. (Foto: IndyCar)

A segunda colocação ficou com Alexander Rossi, piloto da Andretti Autosport que usou os compostos macios apenas nas primeiras quatro voltas da prova, terminando a corrida próximo de Power. Scott Dixon, com um carro da Chip Ganassi, ficou com a terceira colocação, sendo seguido por Josef Newgarden, companheiro de Power na Penske. Pato O’Ward, da McLaren, foi o quinto.

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Álex Palou, atual campeão da Indy, terminou em sexto com o carro da Chip Ganassi, e foi seguido por Simon Pagenaud, da Meyer Shank. Marcus Ericsson ficou com a oitava posição com mais um equipamento da Ganassi, enquanto Colton Herta, da Andretti, cruzou a linha de chegada em nono. Felix Rosenqvist, da McLaren, completou o top-10.

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Em uma corrida sem bandeiras amarelas, Helio Castroneves abandonou a disputa. O brasileiro largou da terceira posição, mas teve problemas elétricos com o equipamento preparado pela Meyer Shank, deixando a corrida na 23ª das 70 voltas.

A temporada da Indy terá sequência já no próximo final de semana com a disputa do Grande Prêmio de Road America, em Elkhart Lake.

Confira como foi a corrida

A corrida começou com o grid desalinhado a partir da sexta fila e com Josef Newgarden mantendo a ponta, enquanto Simon Pagenaud e Helio Castroneves superando Takuma Sato, que despencou para a quarta colocação. Pato O’Ward completava o grupo dos cinco primeiros. Mais atrás, Scott McLaughlin superou Scott Dixon, passando para o décimo lugar.

Graham Rahal acertou o muro com a roda traseira direita, abandonando a disputa, enquanto Jimmie Johnson visitou os boxes na terceira volta para trocar os pneus macios pelos duros. Quem começou a avançar foi Alexander Rossi, que pulou da nona para a sexta posição em apenas quatro voltas. Rinus VeeKay visitou os boxes na quarta volta, enquanto Rossi parou no quinto giro.

Malukas visitou os boxes na sétima volta, enquanto Sato passou a atacar Castroneves pela terceira colocação. O brasileiro, aliás, começava a sofrer com o desgaste dos pneus macios, bem como os líderes. O japonês da Dale Coyne se viu ultrapassado por Pato O’Ward, Will Power, caindo para sexto antes de ir aos boxes. Pouco depois, na décima volta, o australiano superou o mexicano, tomando o quarto post.

Power seguia se valendo dos pneus duros e superou Castroneves na 11ª volta, pulando para o terceiro lugar. Outro que passou pelo brasileiro foi Dixon, também no mesmo giro. Na volta seguinte, os dois ultrapassaram Pagenaud, subindo para segundo e terceiro, respectivamente. Outro que passou pelos pilotos da Meyer Shank foi Alex Palou, enquanto o brasileiro também foi superado por Kyle Kirkwood, caindo para o sétimo posto.

Com melhor rendimento, Power tomou a liderança da prova na 14ª volta, superando Newgarden, que ainda usava os pneus macios. O dono do carro número 2 também foi superado na mesma volta por Dixon e Palou, caindo para a quarta posição. Castroneves, por sua vez, despencou para a décima posição, ainda usando os compostos de faixa vermelha. Na volta 17, o brasileiro foi aos boxes.

Pagenaud visitou os boxes na volta 18, mesmo momento em que Scott McLaughlin passou reto em uma das curvas, mas conseguiu levar o carro aos boxes. Newgarden, O’Ward e Herta pararam nos boxes na volta 19, enquanto Marcus Ericsson fez o mesmo no 20º giro. Power manteve a ponta, seguido por Dixon, Palou, Kirkwood e Rossi na volta 21. Castroneves vinha em 20º.

O australiano da Penske abriu quatro segundos para Dixon, enquanto Castroneves foi aos boxes com problemas no carro. Kirkwood abriu a janela de paradas entre os que largaram com pneus duros na volta 24. No giro seguinte, Rossi veio para sua segunda parada nos boxes, enquanto Power trocou pneus e reabasteceu na volta seguinte. Dixon e Palou pararam nos boxes na volta 27.

Power, que optou por seguir com pneus duros, vinha quatro segundos na frente de Dixon, que passou a usar os macios, o que também foi feito por Palou. Rossi, por sua vez, vinha com os duros, assim como Kirkwood. A partir da 30ª volta, uma pequena garoa passou a atingir o circuito com mais força, mas ainda sem molhar a pista.

Dixon chegou a descontar um pouco a vantagem de Power, mas logo passou a sofrer com os pneus de faixa vermelha, e viu o australiano da Penske se distanciar na liderança, disparando seis segundos na volta 35, a metade da corrida. Palou passou a se aproximou de Dixon, trazendo a diferença para dois segundos.

Mais atrás, Pato O’Ward partiu para o ataque sobre Newgarden, e quase se atrapalhou quando encontraram Tatiana Calderón, retardatária, pela frente. O americano manteve a sexta posição. Mais na frente, Rossi partiu para o ataque sobre Palou, e conseguiu a ultrapassagem na volta 39, tomando a terceira colocação.

Enquanto Power disparou 15 segundos sobre Dixon, Rossi se aproximou do neozelandês, e tomou a segunda posição na volta 43. Palou foi para os boxes na volta 44. No giro seguinte, Dixon, Newgarden e O’Ward fizeram suas últimas paradas, enquanto Ericsson trocou pneus e reabasteceu na volta 46. Rossi foi para os boxes pela última vez na volta 47.

Kirkwood colocou pneus macios na volta 49, e raspou o muro logo na sequência, visitando os boxes novamente na volta seguinte, deixando a disputa. Na passagem 51, Power foi para os boxes, viu a Penske demorar na parada, e recebeu compostos macios. O australiano logo viu o rival da Andretti começar a descontar a diferença, que caiu para 15 segundos com 17 voltas para o final.

Rossi seguiu descontando a vantagem para Power, que mergulhava contra os retardatários para não perder tempo. Com 14 voltas para o final, a diferença estava na casa de 12 segundos. Dixon, por sua vez, tinha 15 segundos de atraso para o líder. Apesar disso, o dono do carro número 12 conseguia manter a distância inalterada, entrando com 12 segundos de frente nas últimas dez voltas.

A diferença começou a cair a partir da volta 63, quando os pneus de Power passaram perder desempenho. Dois giros depois, a diferença baixou da casa dos nove segundos. Uma volta ruim do americano, porém, praticamente deu a corrida para Power, que terminou apenas um segundo à frente de Rossi, o segundo colocado. Ainda houve tempo para que Rinus VeeKay parasse no muro.

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