Muito se fala sobre a presença feminina no esporte a motor. Quem acompanha RACING já viu reportagens sobre a W Series, campeonato restrito a mulheres, e notícias sobre pilotas. Porém, a Indy terá nesta temporada uma equipe totalmente formada por profissionais do sexo feminino: trata-se da Paretta Autosport, tome comandado por Beth Paretta e que disputará as 500 Milhas de Indianápolis.
O time conta apenas com mulheres em todas as suas posições, desde a pilota, passando por mecânicas, engenheiras e estrategistas, em uma ação inédita no automobilismo mundial. A Paretta Autosport surgiu graças ao programa “Race for Equality and Change” (“Corrida pela Igualdade e Mudança”, em inglês), e recebe apoio técnico da tradicionalíssima Penske.
Você conhece o canal da RACING no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga a RACING também no Instagram!
Para a disputa da mais tradicional corrida do automobilismo americano, o time escalou Simona de Silvestro, um dos principais nomes femininos que correram na categoria no início dos anos 2010. A suíça esteve no grid entre 2010 e 2015, conseguindo alguns resultados interessantes, como o segundo lugar em Houston, em 2013, pela fraca KV Racing. Em Indianápolis, porém, o melhor resultado é um 14º lugar com a HVM, em 2010.
Neste período fora da Indy, De Silvestro se aventurou pela Fórmula E, onde defendeu a Andretti, e esteve na Supercars australiana, onde teve resultados discretos em três temporadas. No ano passado, a suíça correu a temporada do Campeonato Alemão de GT, terminando o campeonato com a 23ª colocação pilotando um Porsche. A pilota está ansiosa para retornar ao Brickyard.
Estou muito animada com essa incrível oportunidade de retornar para Indianápolis e para a Indy 500 com a Paretta Autosport. Minha carreira realmente subiu de nível ao participar da Indy e da Indy 500, então voltar com a nova equipe, com a Penske, é uma chance especial e rara”, disse De Silvestro, ao ser anunciada como pilota da Paretta Autosport.
“Ser parte deste objetivo de inclusão e diversidade, e especialmente para mulheres na Indy, e no esporte a motor em geral, é muito importante para mim e para como eu gostaria de ver o futuro do automobilismo”, completou a suíça.
Deixe seu Comentário