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Por definição, “novato” é alguém que é novo, ou que é caracterizado por inexperiência. Mas, quem olha os novatos que disputarão a Indy neste ano pode dizer tudo, menos que eles são inexperientes. Romain Grosjean, Jimmie Johnson e Scott McLaughlin farão suas primeiras temporadas na categoria americana, ainda que parcialmente.
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O nome mais conhecido é Grosjean. O francês estreou na Fórmula 1 em 2009 e disputou todas as temporadas da mais importante categoria do automobilismo mundial entre 2011 e 2020. Fora da Haas após um ano ruim e que terminou com um grave acidente no GP do Bahrein, o piloto escolheu a Indy para seguir carreira, e defenderá a Dale Coyne em circuitos mistos e de rua.
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Quem também não correrá em ovais é Johnson, maior campeão da história da Nascar com sete títulos. O acordo do veterano, porém, é com a poderosa Chip Ganassi, equipe do atual campeão Scott Dixon. Será a primeira experiência do americano em Fórmulas, e o primeiro piloto da categoria dos Stock Cars a correr na Indy desde Kurt Busch, na Indy 500 de 2014.
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De longe o menos conhecido do público brasileiro entre os três é McLaughlin. O neozelandês, porém, é uma estrela da fortíssima Supercars australiana, tendo conquistado os últimos três campeonatos pela Penske, equipe que defenderá neste ano em tempo integral. Apesar de “rookie”, McLaughlin disputou, em 2020, o GP de São Petersburgo pelo time do “capitão”, terminando na 22ª posição.
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A escolha de três nomes tão experientes pela Indy mostra que a categoria deverá ter um aumento de seu nível de pilotos, muito criticado em anos anteriores. Mais do que isso, a presença de Grosjean, Johnson e McLaughlin é uma chance de ampliação da categoria na Oceania, na Europa e nos Estados Unidos, onde, aos poucos, o campeonato vem voltando a chamar atenção do público.
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