Conquistar um lugar na Indy não é algo simples. A categoria é reconhecidamente uma das mais fortes do planeta, mas por estar nos Estados Unidos, acaba não sendo cogitada em um primeiro momento por pilotos que estão no automobilismo europeu. Por este motivo, os americanos têm os seus próprios campeonatos de base, que formam o “Road to Indy”. O programa tem se mostrado forte e revelado talentos.
O Road to Indy é formado por três categorias: Indy Lights, Indy Pro 2000 e USF2000, que, trazendo para a realidade do automobilismo europeu, funcionam como a Fórmula 2, Fórmula 3 e Fórmula 4 para quem busca alcançar a Fórmula 1. A Indy Lights volta a ação após um ano sem disputas por conta da pandemia, enquanto Indy Pro 2000 e USF2000 seguem com grids fortes, incluindo brasileiros.
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O representante brasileiro no grid da USF2000 é Kiko Porto, que defenderá a DEForce Racing pelo segundo ano seguido. O pernambucano perdeu a disputa de duas etapas em 2020 por conta de problemas com o visto americano e por ter pego Covid-19, mas ainda assim terminou o campeonato na décima posição, conquistando uma vitória em São Petersburgo e duas poles positions no misto de Indianápolis.
Entre os pilotos que deverão rivalizar com Porto, destacam-se Michael D’Orlando, que defenderá a Cape Motorsports, e Christian Brooks, piloto da Exclusive Autosport que foi o mais rápido dos testes. Além dos segundo anistas, Prescott Campbell e Yuven Sundaramoorthy são outros bons nomes no grid da USF2000.
Na Indy Pro 2000, o Brasil terá como representante Enzo Fittipaldi, que parte para o Road to Indy após um ano complicado defendendo a HWA na Fórmula 3. O irmão de Pietro Fittipaldi foi o nono mais rápido nos testes de pré-temporada, e ainda busca adaptação ao carro da categoria para seu primeiro ano nos Estados Unidos.
Mesmo sem um grid tão numeroso quanto o da USF2000, a Indy Pro 2000 tem bons nomes, como o de Christian Rasmussen, dinamarquês campeão da USF2000 em 2020, e Wyatt Bichachek, melhor piloto dos testes. Merecem destaque ainda Reece Gold, outro piloto vindo da USF2000, e Manuel Sulaimán, mexicano que correrá pela Juncos.
No ano de retorno das atividades da Indy Lights, não há pilotos brasileiros no grid. O que não significa que faltem destaques. Sting Ray Robb, campeão da Indy Pro 2000, fará sua estreia na categoria pela Juncos Racing. No mesmo caminho estão o canadense Devlin DeFrancesco e o singapuriano Danial Frost, todos vindos da Indy Pro 2000. Veteranos como Robert Megennis e David Malukas, remanescentes de 2019, seguem no grid.
As três categorias terão suas etapas de abertura já neste final de semana, no circuito de Barber, no Alabama.
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