Scott Dixon venceu neste sábado (4) o Grande Prêmio de Indianápolis, segunda corrida da temporada da Indy. O neozelandês acertou a estratégia na prova disputada no circuito misto do Indianápolis Motor Speedway, contou com uma bandeira amarela provocada por Oliver Askew para se aproximar e se colocou na liderança ao ultrapassar Graham Rahal, garantindo o segundo triunfo no ano.

A segunda posição ficou com Rahal, que apostou em uma estratégia baseada na economia de combustível que lhe permitiu fazer apenas dois pit stops. O piloto da Rahal Letterman Lanigan foi seguido por Simon Pagenaud, outro que usou da estratégia para levar o carro da Penske ao terceiro lugar. Colton Herta, da Andretti Autosport, e Rinus VeeKay, da Carpenter, fecharam o top-5.

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Marcus Ericsson, companheiro de Dixon na Chip Ganassi, foi o sexto colocado, terminando à frente de Josef Newgarden, da Penske. Pato O’Ward levou a McLaren SP ao oitavo lugar, enquanto Santino Ferrucci, da Dale Coyne, e Takuma Sato, da Rahal Letterman Lanigan, fecharam o top-10. Will Power, que liderou toda a primeira parte da prova, errou a estratégia e acabou em 20º.

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A corrida contou com apenas uma bandeira amarela. Oliver Askew perdeu o controle do carro da McLaren SP no trecho do oval, e acertou com força o muro, provocando a entrada do Safety Car.

A Indy segue a temporada 2020 já no próximo final de semana, quando realiza a rodada dupla de Elkhart Lake, com duas corridas no circuito de Road América.

Confira como foi a corrida

A segunda etapa da Indy começou às 13h10, pelo horário de Brasília, com Will Power mantendo a primeira colocação, sendo seguido por Jack Harvey. Graham Rahal superou Colton Herta para tomar a terceira posição, enquanto Josef Newgarden, por sua vez, deixou Scott Dixon para trás para assumir a quinta posição. Já Oliver Askew despencou para a oitava posição.

Por conta do forte calor em Indianápolis, os pilotos passaram a visitar os boxes logo no início da corrida. Rinus VeeKay abriu a rodada de pit stops na sexta volta, enquanto Charlie Kimball, Pato O’Ward e James Hinchcliffe pararam na volta 9. Simon Pagenaud trocou pneus e reabasteceu no décimo giro, sendo seguido por Dixon e Felix Rosenqvist, no giro 11. Alexander Rossi parou na volta 12.

Alheio às paradas, Power manteve a liderança e abriu 1s3 em relação a Harvey na volta 13. Dois giros depois, foi a vez de Newgarden trocar pneus, colocando pneus macios, atitude seguida por Rossi e por Alex Palou, enquanto os rivais colocaram pneus duros. Herta e Ryan Hunter-Reay fizeram suas trocas de pneus e reabastecimentos na volta seguinte.

Power seguiu na pista até a volta 18, e recebeu outro jogo de pneus macios. Harvey repetiu o australiano da Penske e fez seu pit stop na volta seguinte, retornando atrás de Newgarden. Sage Karam parou pouco depois, enquanto Spencer Pigot superou Conor Daly para tomar a segunda posição. Na frente, Rahal disparou 14 segundos na frente dos rivais.

Herta passou reto na entrada do misto, e acabou superado por Dixon, caindo para a nona posição. Rahal foi aos boxes na volta 26, em atitude seguida por Spencer Pigot. Assim, Power retornou à liderança da prova, seguido agora por Newgarden e Harvey. Rahal voltou para a pista na quarta posição, enquanto Dixon fechava o top-5.

O australiano da Penske disparou cinco segundos de vantagem em relação a Newgarden. O outro piloto da Penske na corrida, Pagenaud, fez a segunda parada na volta 32, enquanto Rosenqvist trocou pneus e reabasteceu no giro seguinte. Na sequência, foi a vez de Dixon fazer seu segundo pit stop.

Na pista, Newgarden começou a descontar a vantagem de Power, trazendo a diferença para menos de três segundos. Na volta 36, Oliver Askew acertou o muro, provocando a primeira bandeira amarela da corrida. Power, Newgarden e Harvey foram aos boxes, enquanto Rahal retomou a primeira colocação da prova.

A relargada veio na volta 41, com Rahal mantendo a primeira colocação, sendo seguido por Pigot e Daly. Power, por sua vez, apareceu na 13ª posição no reinício da corrida. Logo no giro seguinte, Rossi teve problemas no carro preparado pela Andretti, ficou lento na pista e foi aos boxes. Pouco depois, o americano deixou a disputa.

Dixon e Herta deixaram Daly para trás na volta 43, avançando para a terceira e quarta posições, respectivamente. O americano da Carpenter seguiu caindo, e foi superado por VeeKay na volta 44. O neozelandês da Chip Ganassi seguiu avançando e tomou o segundo lugar ao ultrapassar Pigot no giro seguinte.

Com um ritmo muito mais rápido por conta dos pneus novos, Dixon se aproximou rapidamente de Rahal, conseguindo a ultrapassagem que valeu a liderança na volta 49. O veterano, então, disparou na primeira colocação, abrindo mais de oito segundos sobre o rival da Rahal Letterman Lanigan na volta 54.

O filho de Bobby Rahal foi aos boxes na volta 55, em atitude seguida por Pagenaud. Dixon fez nova parada na volta 56, mesmo momento em que Power trocou os pneus e reabasteceu. Rosenqvist e Pigot pararam no giro seguinte, enquanto Marcus Ericsson parou na volta 58. Newgarden, então, tomou a liderança pela primeira vez.

O atual campeão da Indy seguiu na pista até a volta 62, quando fez sua última troca de pneus e reabastecimento. No giro seguinte, foi a vez de Zach Veach fazer a mesma coisa. Assim, Dixon retomou a primeira posição, tendo uma vantagem de 14 segundos em relação a Rahal, o segundo colocado. Pagenaud, Herta e VeeKay completavam a lista dos cinco primeiros.

Com Dixon cada vez mais distante, a corrida chegou à reta final com Pagenaud se aproximando rapidamente de Rahal. Mais atrás, Herta não tinha ritmo para acompanhar os líderes, e passou a ser pressionado por Ericsson e VeeKay, em disputa pela quarta colocação.

Mais rápido que os rivais e com grande vantagem, Dixon apenas seguiu para vencer a prova, terminando com mais de 20 segundos de frente para Rahal, que terminou em segundo. Pagenaud, Herta e VeeKay completaram o top-5 em Indianápolis.