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Fórmula E
Fórmula E: Vergne segura Cassidy e vence ePrix de Hyderabad

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  • Publicado: 11/02/2023
  • Atualizado: 13/02/2023 às 10:33
  • Por: Leonardo Marson

Jean-Éric Vergne venceu neste sábado (11) o ePrix de Hyderabad, quarta etapa da temporada 2023 da Fórmula E, disputada no circuito montado nas ruas da cidade suíça. O francês da Penske se colocou na frente e mesmo tendo muito menos energia na bateria em relação a Nick Cassidy, conseguiu se manter na frente para vencer pela primeira vez no ano.

Jean-Éric Vergne
Jean-Éric Vergne venceu pela primeira vez no ano. (Foto: Andrew Ferrari)

Cassidy, com um carro da Envision, terminou em segundo, depois de pressionar por toda a parte final da prova Vergne, sem conseguir a ultrapassagem. António Félix da Costa completou o pódio com a terceira colocação. O piloto da Porsche foi beneficiado por uma punição contra Sébastien Buemi, terceiro com a Envision, que teve 17 segundos acrescidos ao tempo de prova por uso excessivo de energia.

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Líder do campeonato, Pascal Wehrlein foi o quarto com o outro carro da Porsche, sendo seguido por Sérgio Sette Câmara, quinto com a NIO para somar seus primeiros pontos no campeonato. Oliver Rowland, da Mahindra, cruzou a linha de chegada em sexto, garantindo pontos para a ele e a equipe, que pela primeira vez correu em seu país natal.

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Norman Nato levou a Nissan ao sétimo lugar, mesmo depois de enfrentar problemas durante a prova. Atual campeão da Fórmula E, Stoffel Vandoorne colocou o segundo carro da Penske na oitava posição, enquanto André Lotterer, da Andretti, e Edoardo Mortara, da Maserati, completaram o top-10. Lucas Di Grassi, da Mahindra, foi o 14º.

A corrida foi desastrosa para Jake Dennis. O piloto da Andretti fez ótima corrida de recuperação, e chegou a aparecer na quarta colocação da prova. Porém, o inglês precisou visitar os boxes, despencando para a 16ª colocação ao final das 33 voltas.

A próxima etapa da Fórmula E será disputada no dia 25 de fevereiro, com a disputa do ePrix da Cidade do Cabo, na África do Sul.

Confira como foi a corrida

A primeira corrida da história da Fórmula E em Hyderabad começou com Mitch Evans mantendo a primeira colocação, sendo seguido por Jean-Éric Vergne e Sébastien Buemi. O grupo dos cinco melhores ainda contava com Sacha Fenestraz e Maximiliam Günther. Sérgio Sette Câmara vinha em 15º, e Lucas Di Grassi subiu para 17º.

Buemi passou a ser atacado por Fenestraz em batalha pelo terceiro lugar. Na segunda volta, Edoardo Mortara apareceu lento na pista e com a asa dianteira quebrada, perdendo muitas posições. O suíço da Maserati tentou uma ultrapassagem e tocou um adversário, aparentemente depois de receber um contato na traseira de seu carro.

Na quinta volta, a asa dianteira de Mortara se soltou do carro, provocando uma bandeira amarela localizada. Na pista, entre os ponteiros do campeonato, Jake Dennis aparecia em 11º, enquanto Pascal Wehrlein caiu para 15º, perdendo uma posição para Sette Câmara. O vice-líder do campeonato acionou o modo ataque logo na sexta volta de disputa.

Líder da prova, Evans acionou o modo ataque pela primeira vez, caindo para quarto, enquanto Buemi passou por Vergne para assumir a liderança da prova. Pouco depois, o piloto da Jaguar superou Fenestraz para recuperar o terceiro posto. Pela liderança, o suíço da Envision pegou a potência extra na nona volta, perdendo a ponta para o francês da Penske, mas seguindo em segundo.

Na volta seguinte, foi a vez de Vergne acionar o modo ataque, caindo para o segundo posto ao ser ultrapassado por Buemi. Mais atrás, Dennis avançou para o nono lugar, enquanto Wehrlein seguia em 15º. Pouco depois, o francês da Penske apareceu com as luzes de LED de seu carro apagadas

Na volta 13, Sam Bird tentou forçar uma ultrapassagem sobre Fenestraz, mas acertou Evans, seu companheiro de equipe. O piloto da Nissan e Günther evitaram a colisão, mas ficaram presos. Vergne acionou o modo ataque novamente no giro 14, enquanto Buemi fez a mesma coisa no giro seguinte. Chamava atenção Nick Cassidy em segundo e Dennis em terceiro.

Cassidy acionou seu modo ataque logo na sequência, caindo para terceiro, passando por Dennis pouco depois. Com toda a confusão, quem entrou na zona de pontuação foi Sette Câmara, que vinha em décimo. Outro que se destacava na prova era Stoffel Vandoorne, oitavo colocado com a Penske. Ambos ganharam uma posição após Norman Nato procurar os boxes com a Nissan.

Dennis usou a potência extra pela primeira vez na volta 18, e passou a atacar Buemi pelo terceiro lugar. Mais atrás, Wehrlein finalmente entrou na zona de pontos e, mais do que isso, passou por Sette Câmara, avançando para o nono posto. O piloto da NIO e Di Grassi, em 11º, acionaram o modo ataque no 20º giro da prova.

Günther e Rowland foram punidos em cinco segundos cada por excederem os limites de pista. Pouco depois, Di Grassi superou Sette Câmara para entrar na zona de pontos, tirando o compatriota do top-10. O Safety Car foi acionado na 23ª volta após Jake Hughes acertar o muro com sua McLaren, neutralizando a disputa.

A relargada veio na volta 26, com Vergne tendo menos bateria disponível que os rivais. Mais atrás, René Rast bateu, perdendo posições e deixando detritos de sua McLaren na pista. Na passagem seguinte, Dennis foi aos boxes, deixando a disputa pela vitória. Cassidy, por sua vez, abriu ataque sobre Vergne, sem conseguir a ultrapassagem.

Enquanto Cassidy seguia pressionando Vergne, Lotterer, Günther e Fenestraz acionaram o modo ataque pela última vez. A direção de prova, então, adicionou uma volta à corrida. Oliver Rowland, em quarto, atacou Buemi, mas acabou superado por António Félix da Costa.

Os pilotos entraram nas voltas finais com Cassidy ainda no ataque sobre Vergne, enquanto Vandoorne e Di Grassi foram punidos em cinco segundos por conta dos limites de pista. O francês da Penske abusou das frenagens para recuperar energia para vencer a prova, seguido por Cassidy e Buemi. O suíço, porém, foi punido por uso excessivo de bateria e deixou a zona de pontos. Félix da Costa herdou o terceiro lugar.

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