Nyck de Vries venceu neste sábado (24) a primeira corrida do ePrix de Valência, terceira rodada dupla da temporada da Fórmula E. O piloto da Mercedes se aproveitou da falta de bateria do líder António Félix da Costa para, na última volta da corrida disputada no Autódromo Ricardo Tormo, na Espanha, para tomar a liderança e vencer pela segunda vez no ano.
A falta de bateria, aliás, foi uma tônica da parte final da prova. O regulamento da Fórmula E retira 1 kW da bateria dos carros a cada minuto de Safety Car na pista. A corrida contou com quatro entradas do carro de segurança, o que fez com que diversos pilotos não tivessem energia suficiente para terminar a prova em Valência, se arrastando na pista na volta final.
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A segunda posição da corrida acabou nas mãos de Nico Müller, piloto da Dragon/Penske que terminou a prova 13s128 atrás de De Vries. Stoffel Vandoorne, com a outra Mercedes, largou da última posição após ser desclassificação da definição das posições de largada, quando faturou a pole position, e se aproveitou do caos na volta final para ser o terceiro.
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Nick Cassidy, da Virgin, fechou a corrida com a quarta colocação, sendo seguido por René Rast, da Audi. Robin Frijns, com um carro da Virgin, fechou a prova em sexto, sendo seguido por António Félix da Costa, que liderou toda a corrida, mas se arrastou no final para ser sétimo com a Techeetah. Alex Lynn, da Mahindra, Sam Bird, da Jaguar, e Lucas Di Grassi, da Audi, fecharam o top-10. Sérgio Sette Câmara, da Dragon/Penske, abandonou
A Fórmula E terá mais uma corrida em Valência neste domingo (25), a partir das 9h, com transmissão da TV Cultura e do Sportv.
Confira como foi a corrida
A chuva atingiu o autódromo Ricardo Tormo uma hora antes da corrida, e fez a direção de prova acionar o Safety Car na largada. A bandeira verde foi acionada no complemento da primeira volta, com Félix da Costa mantendo a primeira colocação, seguido por Günther, Lynn, Buemi e Lotterer. Di Grassi pagou uma punição de dez segundos por troca de câmbio e a pagou na largada.
Müller precisou pagar um drive-through. Buemi foi tocado por Lotterer, que disputava posição com Nato, no fechamento da segunda volta e caiu para a última posição. Por conta do acidente, o Full Course Yellow foi acionado. Antes disso, porém, Günther defendeu a segunda posição de Lynn. Pouco depois, o Safety Car real foi acionado.
A relargada veio após dez minutos de corrida, na quinta volta. Rowland passou a atacar Nato pela quinta posição. Na frente, Lynn tentou atacar Günther pela segunda posição, mas acabou superado por De Vries na sexta volta, caindo para o quarto posto. No mesmo giro, o holandês passou pelo rival da BMW Andretti, avançando para o segundo posto.
Lynn tomou a terceira posição na sétima volta, enquanto Di Grassi e Müller escaparam da pista na curva 4, voltando ao traçado pouco depois. Com 29 minutos para o final da corrida, Günther acionou o modo ataque pela primeira vez, enquanto Lotterer foi punido pelo acidente no início da corrida, após tocar Buemi. Na volta seguinte, todos os líderes acionaram a potência extra.
Sem o modo ataque, Gunther caiu para sexto após ser superado por Sims. Quem se recuperava na corrida era Vandoorne, que largou em último após perder a pole position por usar um pneu sem identificação, e aparecia em 14º após 20 minutos de corrida. O alemão da BMW Andretti parou na caixa de brita pouco depois, abandonando a disputa, chamando o Safety Car.
A bandeira verde foi acionada restando 20 minutos para o final com Sims tomando a quarta posição de Rowland. Mortara, por sua vez, despencou na classificação da prova, caindo para 18º. Nato, Wehrlein, Cassidy e Frijns acionaram o modo ataque na volta seguinte, enquanto De Vries passou a atacar o líder Félix da Costa.
Com 17 minutos para o final da corrida, Lynn e Rowland acionaram a potência extra pela segunda vez. Na volta seguinte, foi a vez de De Vries pegar o modo ataque. Dois minutos depois, o Safety Car foi à pista pela terceira vez, agora por conta de uma escapada de Sette Câmara, que ficou parado na brita na curva 7, deixando a prova. Outro que abandonou foi Evans.
Restando dez minutos para o final, a relargada foi acionada com Félix da Costa usando o Fan Boost para abrir vantagem sobre De Vries. Na sequência, o português acionou o modo ataque e manteve a liderança da prova. Mais atrás, Nato atacou Wehrlein, e o alemão da Porsche acabou com a asa traseira danificada, se dirigindo aos boxes.
O Safety Car voltou à pista restando cinco minutos para o final, após Lotterer ficar na brita após tocar – e rodar – Mortara. Vandoorne, por sua vez, foi punido em cinco segundos por conta de um toque em um dos adversários durante a corrida.
O Safety Car deixou a pista quando restavam menos de um minuto para o final da prova. Félix da Costa manteve a ponta, mas passou a ser pressionado por De Vries e Sims. Nato, por sua vez, ficou sem bateria e abandonou a disputa. A bateria passou a ser determinante no final da prova, com muitos pilotos diminuindo o ritmo para terminar a corrida.
De Vries tomou a liderança na abertura da última volta, após Félix da Costa diminuir o ritmo. O holandês foi seguido por Rowland e Sims.
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