A pandemia de coronavírus que assola todo o planeta prejudicou todo o calendário do automobilismo mundial, incluindo as categorias de base. Mas nem por isso os pilotos têm se descuidado da preparação. Esse é o caso de Felipe Drugovich, piloto que fará neste ano sua estreia na Fórmula 2, categoria imediatamente abaixo da Fórmula 1, defendendo a MP Motorsports.
Desde que migrou para a Europa, Drugovich mora na Itália. Porém, como o país é um dos mais afetados em todo o mundo pelo Covid-19, o paranaense está em Roterdã, cidade holandesa próxima da sede da equipe que representará neste ano. “Agora estou morando aqui, basicamente para nos afastarmos da Itália, onde a situação é bastante crítica, e também para ficar mais perto da equipe”, comentou o piloto, que lamenta as consequências da pandemia.
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“O mundo vive um momento inimaginável, com muitas perdas de vidas humanas. É um momento muito triste e esperamos que isso termine brevemente”, seguiu o piloto, que para não perder a forma física, algo necessário para resistir as agitadas corridas da Fórmula 2, adquiriu uma série de equipamentos para se exercitar na casa onde está morando no interior da Holanda.
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“É a maneira que temos para não perder o foco e também para que a forma física fique em dia para o momento em que poderemos voltar às competições. É preciso também manter a calma, ter a ‘cabeça’ tranquila, pois é bastante difícil ficar afastado das pistas, das corridas, dos carros”, que só lamenta não ter conseguido levar para a nova residência seu simulador.
“Não tive como trazer e lamento por isto, porque o simulador, querendo ou não, é parte fundamental da minha rotina, mesmo quando tudo estava normal. Temos um na equipe, então quando eu vou até a sede da MP Motorsports consigo trabalhar um pouco nisto, é uma forma de tentar não ficar completamente sem pilotar”, completou o paranaense de Maringá.
Com os seguidos adiamentos de etapas da Fórmula 1, a Fórmula 2 também sofreu com as consequências, e não tem ainda um novo calendário para a temporada deste ano.
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