Competitividade como a vista na Indy. Desta forma que Zak Brown, diretor executivo da McLaren, acredita que a Fórmula 1 deve se preocupar em ser no futuro. O dirigente, que tem operações da equipe nas duas categorias, vê o campeonato americano com mais possibilidades de vitórias inesperadas e diferenças muito mais apertadas do que o principal campeonato do esporte a motor mundial.
O novo regulamento técnico, que deverá entrar em vigor em 2022, aliado ao novo teto de gastos, que será implantado já para a próxima temporada, possuem como objetivo melhorar as corridas da Fórmula 1, com diferenças menores e mais disputas em pista. Nas últimas seis temporadas, apenas Mercedes, Ferrari e Red Bull conquistaram vitórias na categoria.
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Em comparação, a Indy teve no mesmo período 11 equipes vencedoras de, pelo menos, uma corrida, incluindo a Schmidt Peterson, equipe que a partir deste ano dá lugar a McLaren. Por este motivo, Brown acredita que as equipes de meio de pelotão na categoria americana, caso dos ingleses, por exemplo, têm mais chances de obter vitórias e top-3.
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“Eu acho que o produto da Indy na pista é o que nós queremos ver na Fórmula 1 como competição. Não em termos técnicos – não me entenda mal, F1 é a F1 e a Indy é a Indy. O que eu quero dizer é que você tem 17 corridas, e os grandes times sempre vão vencer o campeonato, mas você tem três ou quatro vencedores surpreendentes em um ano”, disse Brown, em entrevista ao site Motorsport.com.
“Então, quando você aparece no GP de Detroit, têm uma boa ideia de quem vai vencer. Mas isso deveria ser sobre dez pilotos, não quatro ou cinco. Mas então os pilotos, se você quiser chamar de dez ou 15, um destes caras lutará por uma vitória em duas ou três vezes no ano. Isso nunca acontece na F1. Eu não me lembro da última vez em que houve um vencedor surpresa em um GP”, seguiu Brown.
“Se nós podemos ter uma competição mais apertada, eu acho que vocês terão os grandes times ainda vencendo os campeonatos. Mas nós não deveríamos ter um ‘caos total’ para um piloto surpreender e vencer. Isso deveria acontecer com, talvez, um pit stop ruim, ou então em um mau dia no ‘escritório’, não por uma ‘carnificina’ total entregar um vencedor surpreendente”, completou o dirigente.
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