Carlos Reutemann, vice-campeão mundial de Fórmula 1 em 1981, morreu no início da tarde desta quarta-feira (7), após ficar internado por mais de um mês em um hospital em Santa Fé, na Argentina. A notícia foi confirmada pela filha do ex-piloto e senador, Cora. Reutemann tinha 79 anos e lutava desde 2017 contra um câncer de fígado que causou outros problemas.
No mês de maio, Reutemann passou 17 dias no hospital, com problemas de anemia e desidratação. Depois, no dia 30 de maio, o ex-piloto voltou a ser internado, sendo transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) no último dia 21 de junho, onde permaneceu até a morte.
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Nos últimos dias, a condição de Reutemann piorou por conta de um problema com hemorragias. A morte do ex-piloto chegou a ser anunciada na noite da última terça-feira, mas foi desmentida por Cora Reutemann. Nesta manhã, houve o anúncio de que o estado de “Lole” era irreversível, com a morte sendo confirmada algumas horas depois.
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Reutemann foi um dos principais pilotos argentinos na Fórmula 1, onde atuou entre 1972 e 1982. O piloto defendeu Brabham, Ferrari, Lotus e Williams, conquistando 12 vitórias, incluindo os triunfos no Nordschleife, no autódromo de Nürburgring, em 1975, e em Mônaco, em 1980. Além disso, foram mais seis poles positions e mais seis voltas mais rápidas.
A melhor temporada de Reutemann na Fórmula 1 foi a de 1981, quando liderou boa parte do campeonato com a Williams, sendo superado apenas por Nelson Piquet, que ficou com o título daquele ano defendendo a Brabham. Após deixar as pistas, Reutemann foi governador da província de Santa Fé, se tornando senador a partir de 2003.
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