Recém-aposentado da Fórmula 1, Sebastian Vettel fez questão de mostrar ao longo dos últimos dois anos sua preocupação com diversas causas sociais, principalmente a conservação do meio-ambiente. E o tetracampeão do mundo revelou que, por conta própria, tem buscado neutralizar suas emissões de CO² na atmosfera.

Na temporada encerrada no último final de semana em Abu Dhabi, o alemão intensificou a campanha pela proteção do meio-ambiente, em especial com relação ao clima. Por vezes, Vettel denunciou problemas nestas áreas nos países que receberam os GPs da categoria máxima do esporte a motor mundial. De acordo com o alemão, deixar as pistas também levou em conta seu estilo de vida.

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“Com a vida de um piloto de F1, você não pode ser completamente ‘verde’. Você percorre o mundo todo o ano e deixa uma pegada de carbono terrível. Não é o motivo de eu parar, mas é obviamente um deles. É por isso que há vários anos venho tentando fazer o que posso para compensar os danos que faço”, disse Vettel, em declaração ao jornal francês L’Equipe.

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Uma das medidas de Vettel foi mostrar que é possível usar biocombustíveis na F1. Para isso, o piloto recentemente andou com uma Williams usada por Nigel Mansell na temporada de 1992, com motor adaptado para usar o combustível mais “amigável” para o meio-ambiente.

“Queria provar que não é impossível (usar biocombustível em carros de F1) e consegui”, explicou o tetracampeão, que ainda revelou se deslocar de carro na maior parte dos Grandes Prêmios disputados na Europa. As exceções são as corridas na Hungria e na Inglaterra.