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A Ford voltará à Fórmula 1. Nesta sexta-feira (3), a empresa americana anunciou uma parceria de fornecimento de unidades de força com a Red Bull, que ajudará no desenvolvimento dos motores. A marca oval será exibida novamente na categoria máxima do esporte a motor mundial apenas em 2026, encerrando um hiato que chegará aos 22 anos longe da F1. Mas os estadounidenses não têm tanta saudade da última passagem pelo campeonato.
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Depois de um período de fornecimento de motores para a Stewart, entre 1997 e 1999, a Ford comprou o time, passando a nomeá-lo como Jaguar em 2000. Como equipe de fábrica, o que se esperava era avançar para lutar por pódios, vitórias e títulos. Mas a Jaguar passou muito longe disso nas cinco temporadas em que esteve no grid da Fórmula 1.
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Contando com Eddie Irvine e Johnny Herbert em 2000 (e Luciano Burti na Áustria), o time terminou o Mundial de Construtores apenas na nona posição entre 11 equipes, somando quatro pontos, todos obtidos pelo irlandês, que teve no quarto lugar em Mônaco seu melhor resultado.
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Em 2001, a Jaguar avançou para o oitavo lugar, marcando nove pontos em um ano em que manteve Irvine como titular, enquanto Burti começou a temporada, dando lugar a Pedro de la Rosa a partir do GP da Espanha. O irlandês ainda conquistou o primeiro pódio do time ao ser o terceiro em Mônaco.
No ano seguinte, o time subiu mais uma posição entre os construtores, terminando em sétimo o Mundial, mesmo somando oito pontos, um a menos em relação a 2001. Irvine, que fez todos os pontos do time no ano, e salvou a temporada com um pódio em Monza, ao terminar em terceiro.
Em 2003, o time trocou a dupla de pilotos, tendo Mark Webber por todo o ano, e Antonio Pizzonia e Justin Wilson se dividindo no outro carro. O sistema de pontuação passou a premiar os oito melhores, e não mais os seis primeiros. Assim, o time terminou a temporada com 18 pontos, mas no sétimo lugar novamente, sem conquistar um top-5 sequer.
Em 2004, o time seguiu com Webber, e trouxe Christian Klien para o segundo carro. Mais uma vez a Jaguar foi a sétima colocada, mas agora com apenas dez pontos ganhos, sendo sete do australiano e apenas três do austríaco. Outra vez, o time foi incapaz de dar um carro para que os pilotos terminassem no top-5.
O time acabou vendido ao final daquela temporada, dando lugar à Red Bull, que também só foi engrenar a partir de 2009, quando viu Sebastian Vettel ser vice-campeão do mundo em um ano dominado pela Brawn GP. Depois disso, foram seis títulos de pilotos (quatro de Vettel e dois de Max Verstappen) e cinco conquistas de construtores. Todas sem a Ford.
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