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Toro Rosso gastou €2 milhões em danos por acidentes em 2018

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  • Publicado: 31/12/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:47
  • Por: Leonardo Marson

A temporada 2018 da Fórmula 1 foi das mais caras para a Toro Rosso. A equipe de Faenza terminou o campeonato de construtores com a nona posição, à frente apenas da Williams, e gastou em reparos nos carros após acidentes com Pierre Gasly e Brendon Hartley o equivalente a dois milhões de euros.

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O time, que teve como melhor resultado o quarto lugar de Gasly no Bahrein, viu o francês abandonar logo na volta inicial na Espanha, enquanto Hartley sofreu um acidente na primeira volta no Canadá. De acordo com Franz Tost, chefe da Toro Rosso, a temporada foi de altos e baixos.

“Tivemos bons momentos nesta temporada, e algumas corridas que realmente não foram boas. Os bons momentos foram muito claros, quando Gasly foi quarto no Bahrein, que foi uma corrida forte. Ele fez uma corrida muito boa também em Mônaco, e em Budapeste ele terminou em sexto”, disse Tost, em entrevista ao site americano Motorsport.

“Spa também foi uma boa corrida, pois não esperávamos terminar nos pontos lá, mas terminamos em nono, e no México, que nós acabamos em décimo”, seguiu o dirigente, antes de começar a se referir aos momentos ruins da equipe ao longo do ano, e o dinheiro gasto para reparar os carros.

“Então, nós tivemos muitos acidentes. Neste ano nós gastamos €2,3 milhões por conta disso. A batida entre Gasly e [Romain] Grosjean em Barcelona, em que Gasly não poderia fazer nada, e a batida com [Esteban] Ocon na primeira volta na França”, explicou Tost, antes de falar sobre os problemas enfrentados por Hartley.

“A batida entre [Lance] Stroll e Hartley no Canadá, a situação em Silverstone (onde Hartley sofreu um acidente forte no terceiro treino livre depois de uma quebra da suspensão). Em Monza, Brendon foi tocado por Stoffel Vandoorne e por Marcus Ericsson antes mesmo de chegar à primeira curva. Isso não foi muito bom”, completou o dirigente.

Gasly, que no ano que vem correrá pela Red Bull, diz que os pontos altos superaram os momentos ruins no 2018 da Toro Rosso, mas que um erro em uma atualização custou ao time a briga para se manter no pelotão intermediário do grid. O progresso do motor Honda, porém, foi capaz de manter os carros do time de Faenza na disputa até o final do ano.

“Não havia como lutar com a Renault. Ambos marcaram mutos pontos. A Force India era melhor, então não acho que estamos tão longe de onde merecemos estar. É tão próximo o meio do pelotão que pequenas coisas podem fazer você ganhar muito”, explicou o agora ex-piloto da Toro Rosso.

“A mentalidade é boa. O trabalho é bom. Nós não devemos esquecer que a Honda teve três temporadas muito difíceis, e nós marcamos mais pontos do que eles marcaram ano passado com a McLaren. O que importa é que a performance foi melhor. É isso que devemos observar e o que devemos manter para a próxima temporada”, completou.

Foto: Red Bull Content Pool

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