A estreia de Sergey Sirotkin na Fórmula 1 durou apenas seis voltas. O russo, mais novo titular da Williams, largou das últimas posições, e viu um saco plástico usado como embalagem de sanduíche se prender no duto do freio de seu FW41, provocando o abandono precoce do novato na corrida disputada no último domingo (25) no circuito de Albert Park, em Melbourne.

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“Vocês não vão acreditar no que aconteceu, foi uma sacola de plástico que entrou no duto do freio traseiro direito. Ainda temos uma peça do saco no chassi. Sim, assim aconteceu. Foi um grande saco, um grande saco de lanche”, disse Sirotkin, em entrevista realizada após o final do GP da Austrália.

“Foi na volta 3 ou 4 e isso fez com que os freios superaquecessem também. Causou picos de temperatura muito alta e destruiu os freios”, seguiu o russo, que esperava terminar a corrida. “Hoje esperava fazer uma corrida limpa, estava ansioso em ter uma boa corrida. É muito frustrante, vendo como foi o fim de semana. Só quero dizer que foi realmente muito difícil. Mas ninguém disse que seria fácil”, completou o russo.

Apesar da afirmação de Sirotkin, Paddy Lowe, chefe-técnico da Williams, não confirma que o problema tenha sido causado por um saco de lanche, embora aponte o objeto como um dos suspeitos de causar o problema. “No momento é uma teoria. Não está totalmente comprovada. Temos que fazer algumas análises forenses. Mas temos resíduo do que parece ser um saco plástico derretido”, comentou.

“Lance Stroll disse que viu alguns plásticos na curva 1 no começo da corrida. Medimos a temperatura dos discos de freio e vimos que, de repente, elas começaram a subir exatamente nessa parte do circuito, o que também comprova isso”, seguiu Lowe, que vai analisar o ocorrido.

“Vamos analisar. Mas as peças parecem ter contribuído para um bloqueio completo no duto do freio traseiro direito, que levou a disparar as temperaturas e eventualmente um incêndio, terminando com a falha catastrófica”, completou o dirigente da equipe Williams.

Foto: Williams