A Mercedes deu a impressão que teria, no W14, um carro capaz de andar mais próximo da Red Bull na temporada deste ano da Fórmula 1. Mas, o que se viu no Grande Prêmio do Bahrein, no último domingo (5), foi uma distância ainda maior entre os dois times, além de a Aston Martin se colocando como segunda força. George Russell, sétimo colocado em Sakhir, admite que pode sacrificar mais um ano desde que o time tenha um carro competitivo no futuro.

A afirmação ocorreu no mesmo dia em que Toto Wolff, chefe da equipe da estrela de três pontas, afirmar que o GP do Bahrein não teve “nada bom” e que foi “um dos piores dias” com a Mercedes. Além de Russell, Lewis Hamilton terminou a etapa de abertura do campeonato na quinta colocação, 50 segundos distante de Max Verstappen, vencedor em Sakhir.

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“Estamos aqui para vencer. Obviamente, queremos otimizar todos os resultados. Mas se você me der uma chance de escolher entre lutar por vitórias, seja quando for, ou ter um progresso lento e nunca ter esta chance, claro que você vai escolher pelas vitórias”, disse Russell, em declaração ao site Motorsport.

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“Então, se tivermos que sacrificar algumas corridas ou parte da temporada para nos dar a chance de ter um carro para lutar, seja na segunda metade da temporada ou até no ano que vem, talvez seja isso que devemos fazer. Pois claramente estamos muito atrás”, seguiu o piloto.

“Ninguém se lembra de quem terminou em segundo ou terceiro. Segundo não é bom o suficiente. E se a gente precisar fazer algumas mudanças drásticas para nos dar uma chance na segunda metade do ano, sempre dentro do que for possível, é isso que faremos”, completou o piloto.

A Fórmula 1 dá sequência à temporada 2023 no dia 19 de março, com a disputa do Grande Prêmio da Arábia Saudita, corrida marcada para o circuito de Jedá.