<h2><img alt="Dennis liderou a McLaren em 20 títulos na Fórmula 1. (Foto: Sutton Images)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/sut_japanese_grand_1427573_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>

<h2>Ron Dennis deixou o comando da McLaren após 36 anos. O dirigente, então presidente do Grupo McLaren, que engloba a equipe de Fórmula 1 e a fábrica de carros de luxo, foi afastado por acionistas em reunião realizada nessa terça-feira (15), na sede da empresa, em Woking.</h2>

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<p>O dirigente, que conduziu a McLaren a 20 títulos mundiais, chegou a apelar à Suprema Corte para não deixar o comando da empresa, sem lograr êxito. Dennis enfrentava problemas com os outros acionistas, Mansour Ojjeh e o grupo Mumtalakat, que não concordavam com sua forma de gerir a companhia.</p>

<p>Ainda dono de 25% da empresa, Dennis seguirá como integrante do Conselho da equipe. Dennis, contudo, admitiu sua decepção com a decisão dos acionistas, que o obrigaram a entrar em uma licença remunerada, independente da repercussão desta atitude.</p>

<p>“O meu estilo de gestão é o mesmo que sempre foi e é aquele que permitiu à McLaren vencer 20 campeonatos de F1 e que cresce em um negócio de 850 milhões de libras por ano. Ao longo desse período, trabalhei de perto com uma série de colegas talentosos e que nos colocaram no topo da tecnologia. Sempre serei grato”, disse Dennis.</p>

<p>“Nos últimos tempos, ficou claro para mim que nem TAG, nem a Mumtalakat compartilham a minha visão para a McLaren e seu verdadeiro potencial de crescimento. Mas a minha primeira preocupação é com o negócio que construí e com os 3.500 funcionários”, seguiu o ex-chefe.</p>

<p>“Vou continuar usando a minha participação significativa nas empresas para proteger os interesses e os valores da McLaren, ajudando a construir o seu futuro”, completou.</p>