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Renault quer congelamento de motores da F1 até 2021

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  • Publicado: 29/03/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:49
  • Por: Leonardo Marson
F1 terá novo regulamento para motores a partir de 2021. (Foto: Renault)

A Fórmula 1 terá um novo regulamento de motores a partir da temporada de 2021, que promete ser menos oneroso aos times do que os atuais. Com a justificativa de permitir uma melhor adaptação às novas unidades de força a todas as fabricantes, Cyril Abiteboul, chefe da Renault, sugeriu o congelamento do desenvolvimento dos atuais propulsores a partir de 2019.

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O Liberty Media, grupo que administra a Fórmula 1, pretende fazer uma série de anúncios durante o final de semana do Grande Prêmio do Bahrein, prova que será disputada no circuito de Sakhir no dia 8 de abril. Abiteboul deseja que o congelamento do desenvolvimento das unidades de força já a passe a valer a partir da próxima temporada.

“A única coisa que não queremos é ter que desenvolver dois motores paralelamente. Essa é uma coisa certa, mas é cedo demais sobre a maneira técnica de conseguir isso”, disse Abiteboul, em declaração para o site americano Motorsport.com. “Basicamente, na Renault temos duas chaves que queremos transmitir em nossa mensagem”, seguiu o dirigente.

“Primeiro, antes de nos comprometermos com um novo regulamento, devemos compreender o panorama geral. Em segundo lugar, não vemos que seja aceitável ou sustentável ter que trabalhar em dois motores paralelamente, pelo motivo que, se houver uma nova fabricante, que é o que desejamos, ela teria uma vantagem fantástica por poder focar somente no futuro, sem ter que se preocupar com o presente, com clientes e assim por diante”, explicou.

De acordo com Helmut Marko, consultor da Red Bull, acredita que a FIA deveria tratar de igualar o rendimento do motor nos últimos dois anos do atual regulamento. “Se chegarem novas regras de motor, que esperamos que sejam muito rapidamente, temos que congelar os motores como estão agora”, comentou, também ao site americano.

“E deveria haver uma regra que diz que todos os motores devem estar dentro de uma margem de 3%, e isso deve ser apropriadamente alcançado”, completou. “Então poderemos viver até 2020. Ninguém precisa fazer um desenvolvimento nesse motor, e esse é o caminho a seguir”, completou.

Foto: Renault

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