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Renault dá ultimato para manutenção de acordo com a Red Bull

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  • Publicado: 27/02/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:49
  • Por: Leonardo Marson
Red Bull e Renault são parceiras desde 2010. (Foto: Red Bull Content Pool)

Maio. Este é o prazo que a Renault deu para a Red Bull para a manutenção ou não do acordo de fornecimento de unidades de força para a Fórmula 1. O acordo atual da equipe austríaca com a fabricante francesa tem duração até o final da temporada deste ano, e existe a possibilidade de o time passar a usar motores Honda a partir de 2019. Os japoneses tornaram-se, neste ano, parceiros da Toro Rosso, equipe ligada ao time dos energéticos.

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“Prestaremos muita atenção em como se desenvolvem as coisas na Toro Rosso, mas não há preconceitos à medida que nos aproximamos da temporada”, declarou Christian Horner, chefe da Red Bull, confirmando que mantém opções abertas visando o campeonato do ano que vem.

Desta forma, a Renault optou por não esperar a Red Bull, e estipulou um prazo para que a equipe se decida sobre que motor utilizará no campeonato do ano que vem. Para isso, os franceses pretendem fazer o time cumprir o apêndice 9 do regulamento esportivo da Fórmula 1, que inclui um número mínimo de clientes para as montadoras, se necessário. O dia 15 de maio é a data limite para confirmação dos acordos para 2019.

“Não vamos esperar para sempre. Sei sobre o que Christian se refere quando diz que tem opções”, declarou Cyril Abiteboul, chefe da Renault, em entrevista ao site americano Motorsport.com. “Ele está absolutamente certo. Como ele, eu leio contratos e sei qual é a nossa obrigação com a categoria”, seguiu o dirigente da fabricante francesa.

“Há apenas uma coisa clara, o planejamento, e haverá um prazo para a Red Bull definir o que quer para o futuro. Isso está claro no regulamento esportivo. Creio que precisa haver alguma clareza em relação a quem fornecerá para qual equipe até o fim de maio. De nossa parte, esse será o prazo”, seguiu Abiteboul.

“Acho que essa será a base para qualquer discussão. Ainda há vários serviços que eles podem querer – querem ter sua própria companhia de petróleo, querem um programa de testes específico no dinamômetro? E assim por diante. O fato de termos aquela estrutura no regulamento não impedirá mais serviços personalizados ou discussões comerciais entre nossas duas companhias”, completou Abiteboul.

Foto: Red Bull Content Pool

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