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A cidade de São Paulo deu um passo importante para manter o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos após o encerramento do atual contrato com a categoria, que vencerá em 2020. Segundo informações dos jornalistas Julianne Cerasoli e Demétrio Vecchioli, do Uol, um novo projeto para manter a corrida na sua atual sede foi apresentado há duas semanas para Chase Carey, CEO do Liberty Media, em Londres.
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Uma comitiva composta por Thomas Rohonyi, atual promotor do GP do Brasil, Orlando Faria, Secretário de Turismo da Prefeitura de São Paulo, Alan Adler, chefe-executivo da IMM, empresa de eventos esportivos e entretenimento, e um representante do fundo de investimentos Abu Dhabi Mubadala, se encontraram com Carey na capital inglesa, apresentando um novo modelo de negócio para a corrida em Interlagos.
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De acordo com a reportagem, a FOM, empresa dona dos direitos da F1, procurou a prefeitura paulistana para iniciar as negociações em setembro, pedindo um valor acima da média de 25 milhões de euros anuais para manter a corrida em Interlagos. Uma das exigências é a de que Rohonyi, ligado ao antigo dono da categoria, Bernie Ecclestone, seja afastado da promoção da corrida.
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A contraproposta prevê que a IMM, empresa de Adler, que promove eventos como o Rio Open de Tênis, passe a promover o GP do Brasil no lugar de Rohonyi, que ficaria responsável pela organização da corrida por conta da experiência adquirida nos últimos anos por sua empresa, a Interpub. O pagamento da taxa para realização da corrida, algo que o GP do Brasil não pagava nos anos anteriores, ficaria sob responsabilidade da IMM e do Mubadala.
O Liberty Media não aprovou a contraproposta, mas abriu uma nova negociação, buscando um valor mais baixo do que o pedido anteriormente. A expectativa é de que o anúncio do local onde o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 será realizado a partir de 2021 seja anunciado pela empresa que controla a principal categoria do esporte a motor mundial entre maio e junho de 2020.
Além de São Paulo, o Liberty Media trabalha com a possibilidade de o Rio de Janeiro se tornar a nova casa do GP do Brasil, em um autódromo que deverá ser construído na região de Deodoro. A obra para a praça esportiva, que teve confirmado recentemente um acordo de cinco anos para receber o Grande Prêmio do Brasil de MotoGP a partir de 2022, ainda não começou, e aguarda a conclusão de um estudo de impacto ambiental.
Até 2020, a etapa brasileira da Fórmula 1 seguirá no Autódromo de Interlagos. Neste ano, a corrida está marcada para o dia 17 de novembro.
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