A McLaren tem sofrido nas últimas temporadas da Fórmula 1 com a falta de patrocinadores, o que tem ocasionado carros com poucas marcas expostas. Por este motivo, Zak Brown, CEO do Grupo McLaren, acredita que a participação da equipe nas 500 Milhas de Indianápolis deste ano, mais uma vez com Fernando Alonso, aumentará o apelo para que empresas, principalmente americanas, sigam apoiando a equipe de Woking.
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“Acho que a América do Norte continua sendo o principal mercado de crescimento, o maior mercado esportivo do mundo. A F1 tem muito espaço para crescimento lá. Não estou surpreso por levar algum tempo para viabilizarmos uma segunda corrida por lá. Sabemos que os modelos de negócios da F1 precisam ser abordados, e um deles é o fato de ser muito difícil ser um promotor e ganhar dinheiro se você não for subsidiado pelo governo”, disse Brown.
“Nós temos os festivais que eles estão fazendo em Miami. Tendo visto os planos deles no ano que vem, parece que há mais um ou dois nos Estados Unidos e em um outro grande mercado. Eu acho que eles estão gastando uma quantidade enorme de tempo tentando conseguir uma segunda corrida lá, e então isso está progredindo, mas vai levar algum tempo”, seguiu o CEO, antes de justificar a participação na mais importante prova do automobilismo americano.
“E essa é uma das razões pelas quais estamos competindo na Indy 500. Vamos a Indianápolis e pela IndyCar, pois sete dos dez parceiros patrocinadores nossos são da América do Norte. É um mercado importante para eles, e a Fórmula 1 agora não consegue tocar esse sino tão alto quanto muitos parceiros gostariam. Por isso sentimos que as corridas da IndyCar ajudam a completar uma verdadeira proposta global para nossos parceiros”, completou.
Foto: Getty Images
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