A Petrobras e a McLaren, equipe que disputa a Fórmula 1, anunciaram na manhã desta segunda-feira (4) o encerramento do projeto de parceria técnica e de patrocínio que tinham em conjunto. O fim do acordo, que durou dois anos, era um desejo do presidente da República Jair Bolsonaro, e vinha sendo especulado desde o início do ano, sendo confirmado nesta manhã, duas semanas antes da realização do Grande Prêmio do Brasil.
“Reconhecemos a importância da McLaren no cenário do automobilismo global e ficamos muito satisfeitos com os resultados entregues durante os dois anos da nossa parceria”, disse Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, que reconheceu que o trabalho conjunto fez com que a linha de combustíveis e lubrificantes da empresa tivesse avanços tecnológicos.
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“O projeto permitiu que a Petrobras desenvolvesse gasolinas e lubrificantes de alta tecnologia por meio de pesquisas com novas matérias-primas e testes realizados em condições extremas. O desenvolvimento tecnológico será utilizado em produtos comerciais de lubrificantes e combustíveis. Enxergamos na McLaren um compromisso com a inovação bem como a possibilidade de futuras parcerias”, completou Castello Branco.
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Zak Brown, chefe da McLaren, agradeceu o apoio que a Petrobras ofereceu ao longo dos dois anos de parceria, destacando o profissionalismo e capacidade técnica dos funcionários da petroleira brasileira. O dirigente ainda fez questão de desejar um retorno nos próximos anos da empresa nacional ao campeonato mais importante do automobilismo mundial.
“Gostaríamos de agradecer à Petrobras pela parceria e seu suporte. Temos muito respeito pela capacidade técnica e científica da empresa e não temos dúvida de que os técnicos da empresa fizeram um progresso substancial durante o período que trabalhamos juntos. Desejamos a todos na Petrobras todo o sucesso e esperamos vê-los de volta ao esporte novamente no futuro”, disse Brown.
O governo Bolsonaro cogitava o final da parceria nos últimos meses, divulgando valores errados, bem como uma duração de contrato que não condizia com a realidade. De acordo com o site brasileiro Grande Prêmio, o acordo entre McLaren e Petrobras era de seis anos de duração, sendo encerrado, portanto, antes da metade do prazo.
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