Robert Kubica acredita que a temporada 2019 da Fórmula 1 será como uma estreia. O polonês esteve em cinco campeonatos, mas não corre desde o final de 2010 na principal categoria do automobilismo mundial em decorrência de um acidente sofrido em um rali no início de 2011. Neste ano, o piloto defenderá a Williams, e, por conta do nível de evolução dos carros, crê em uma nova adaptação.
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“Na Austrália, eu estarei mais como um estreante do que como alguém que já fez cinco temporadas. A Fórmula 1 mudou muito. Ela sempre esteve mudando e, comparando os carros do começo dos anos 2000 para os do fim da década, eles são completamente diferentes”, disse Kubica, em entrevista à revista inglesa Autosport.
“Preciso trabalhar duro e estou ansioso pelo desafio, mas também para encontrar o jeito natural de pilotar que eu tinha no passado, como quando você pilota com frequência, a cada dez dias”, seguiu o polonês, que antes de ser efetivado na Williams, foi piloto de desenvolvimento durante 2018.
Na temporada que marca seu retorno à Fórmula 1, Kubica, que terá como companheiro na Williams o inglês George Russell, espera que a temporada com 21 corridas faça com que ele volte a encarar o desafio de pilotar um carro da principal categoria de forma natural.
“Tudo deve acontecer de forma tão natural quanto possível. Você não precisa procurar isso, é tudo natural. O que me ajuda é que eu vivi esse esporte tão intensamente, então eu experimentei o que significa ser um piloto de F1 e o que significa correr contra os pilotos de ponta”, comentou o piloto.
“Espero que essa experiência me ajuda a alcançar os níveis que eu quero, esse é o objetivo. Tenho meus pés no chão e eu sei que o tenho pela frente é um grande desafio do ponto de vista esportivo. Estar entre os 20 pilotos da Fórmula 1 é uma grande honra, assim como é um trabalho duro”, completou.
Foto: Williams
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