Lewis Hamilton foi o piloto mais rápido do primeiro treino livre para o Grande Prêmio da Holanda, 13ª etapa da temporada da Fórmula 1. Na atividade realizada na manhã desta sexta-feira (3) no circuito de Zandvoort, que volta a receber a categoria máxima do esporte a motor depois de 35 anos, o piloto da Mercedes registrou na melhor das suas passagens 1min11s500, usando pneus macios.
A segunda posição ficou com Max Verstappen, piloto da Red Bull que acabou batido em 0s097 por Hamilton. Carlos Sainz, com uma Ferrari, marcou o terceiro melhor tempo, sendo seguido por seu companheiro de equipe, Charles Leclerc. O grupo dos cinco melhores no circuito de 4.259 metros foi completado por Valtteri Bottas, com a outra Mercedes.
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Fernando Alonso cravou o sexto melhor tempo da sessão, sendo seguido por seu companheiro de equipe Alpine, Esteban Ocon. Antonio Giovinazzi colocou a Alfa Romeo em uma surpreendente oitava colocação, enquanto Lance Stroll foi o nono com a Aston Martin. A lista dos dez melhores foi completada por Pierre Gasly, da AlphaTauri.
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A sessão contou com uma grande interrupção após a Aston Martin de Sebastian Vettel apresentar problemas. Em sua segunda saída para a pista, o alemão estacionou o carro logo na saída dos boxes. Porém, com o risco de o veículo estar energizado, o resgate demorou muito, o que custou nada menos do que 36 minutos de bandeira vermelha.
A próxima sessão de treinos da Fórmula 1 em Zandvoort está marcada para 10h, e contará com exibição do canal BandSports. O Grande Prêmio da Holanda tem largada marcada para 10h de domingo (5), com transmissão da Band e da rádio BandNews FM.
Confira como foi o treino
A primeira atividade do final de semana em Zandvoort começou às 6h30, pelo horário de Brasília, com temperatura em 18°C, e umidade do ar em 75%. O asfalto estava em 22°C. Os pilotos saíram à pista logo que os boxes foram abertos, e Yuki Tsunoda rodou com a AlphaTauri na curva dez logo no primeiro minuto da sessão.
Em um circuito curto e desconhecido de todos, os pilotos passaram a fazer voltas imediatamente. Charles Leclerc foi o primeiro a marcar tempo, com 1min17s919, sendo superado por Valtteri Bottas e, depois, por Pierre Gasly. Pouco depois, Esteban Ocon passou reto na curva 12. Sebastian Vettel, por sua vez, reclamou de problemas de motor na Aston Martin.
Carlos Sainz tomou a liderança da atividade, mas logo foi batido por Lando Norris. Os tempos seguiram baixando, com Max Verstappen cravando 1min13s045 com a Red Bull, enquanto Bottas retomou a ponta. Minutos depois, o único holandês do grid da Fórmula 1 voltou a “quebrar o cronômetro” ao marcar 1min12s850. Lance Stroll avançou para a segunda posição na sequência.
Verstappen voltou a melhorar seu tempo, agora para 1min12s755, ainda usando pneus duros, enquanto Bottas melhorou seu tempo, apenas 0s024 atrás do holandês. Vettel tentou voltar à pista, mas viu sua Aston Martin apresentar problemas logo na saída dos boxes. Ainda houve tempo para Lando Norris tomar a liderança com 1min12s679 antes de a bandeira vermelha ser acionada.
O trabalho para retirada do carro do tetracampeão, porém, foi muito lento. Isso porque o Aston Martin estava energizado por conta dos motores elétricos que formam a unidade de potência. O piloto chegou a pegar um extintor para apagar um princípio de incêndio, mas o veículo só foi retirado da pista após ser isolado e os comissários calçarem luvas para empurrá-lo.
O treino só foi retomado quando restavam seis minutos para o final da sessão, ou seja, após 36 minutos de interrupção. Exceção feita a Tsunoda e Vettel, os outros 18 pilotos saíram à pista com pneus macios. Os tempos despencaram, com Leclerc, Sainz e Bottas se colocando na liderança, até que Hamilton marcasse 1min11s500, com os pneus macios.
O treinamento ainda contou com duas confusões: uma envolvendo Gasly e Bottas, que dividiram curvas, e outro com Norris e Ocon, com o inglês colocando duas rodas para fora da pista. Hamilton terminou como o piloto mais rápido, seguido por Verstappen e Sainz.
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