A flexibilização do isolamento social imposto na Inglaterra por conta da pandemia de coronavírus poderá ter consequências diretas sobre a Fórmula 1. O anúncio feito nesta segunda-feira (11) pelo primeiro ministro Boris Johnson permitirá a realização de eventos sem público a partir do dia 1º de julho, viabilizando a realização do Grande Prêmio da Inglaterra. Porém, haverá uma quarentena de 14 dias para quem chegar do exterior.

A primeira fase de retomada da “vida normal” na Inglaterra é positiva para sete das dez equipes da principal categoria do automobilismo mundial que lá estão baseadas. Na prática, permite que Mercedes, Red Bull, McLaren, Renault, Williams, Racing Point e Haas possam retomar os trabalhos assim que a F1 permitir.

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Apesar disso, há a possibilidade de a quarentena imposta para pessoas que chegarem de fora da Inglaterra pode fazer com que, em caso extremo, os profissionais das equipes baseadas no Reino Unido teriam de ficar sem trabalhar por um período em que, via de regra, representa o intervalo de tempo entre os GPs.

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Embora a possibilidade exista, o governo inglês admite que haverá exceções à quarentena obrigatória para quem vier de fora. De acordo com a emissora de TV britânica BBB, porém, a própria categoria conversa com Londres para que possa entrar no país, já que a ideia da F1 é correr na Áustria e em Silverstone em semanas seguidas.

A Fórmula 1 trabalha para abrir a temporada no dia 5 de julho com o GP da Áustria, prova marcada para o Red Bull Ring. Uma semana depois, no dia 12, deve acontecer o GP da Inglaterra, em Silverstone. Para isso, porém, a categoria planeja testar todos os envolvidos nas etapas a cada dois dias.