A FIA optou por adicionar um novo farol de largada para o Grande Prêmio da Austrália, prova que abre a temporada 2018 da Fórmula 1 neste domingo (22), no circuito de Albert Park, em Melbourne. A medida visa ajudar os pilotos que estiverem mais à frente do grid de largada a visualizar as luzes por conta da adoção do Halo, dispositivo de proteção dos cockpits dos carros que passa a ser obrigatório neste ano.

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Para que os pilotos possam se acostumar com o novo semáforo de largada, a FIA permitirá treinos de largada ao final das duas primeiras atividades do final de semana. A adoção do novo farol foi solicitada por Charlie Whiting, diretor de prova da entidade máxima do automobilismo mundial, que ordenou a colocação das luzes cinco metros à frente do semáforo original.

“Normalmente não permitimos treinos de largada no grid, pois temos um cronograma muito apertado. Com o halo, o que pedimos a todos os circuitos é que façam as luzes em uma altura padrão sobre a pista. Também colocamos um outro jogo de luzes, nesse caso deslocado para a esquerda”, comentou Whiting, que lembrou que as luzes também apareciam na metade do grid anteriormente.

“Essas luzes repetidas normalmente eram na metade do grid, e elas foram instaladas mais ou menos em 2009, quando a asa traseira ficou mais alta nos carros. Alguns pilotos reclamaram que não podiam enxergar as luzes principais, então foi quando instalamos o jogo extra. Mas agora as asas foram reduzidas, não há necessidade para essas luzes na metade do grid. Então, decidimos utilizá-las em outro lugar”, seguiu.

“A pole position parece o pior cenário com o halo – talvez o piloto não consiga enxergar bem as luzes, ou só consegue ver metade delas, e talvez ele precise mover demais a sua cabeça. Mas, agora, ele tem um outro jogo de luzes, que está cinco metros à frente. O que pensei é que seria uma boa ideia dar ao piloto uma visão dessas luzes em vez de fazer com que ele veja essa luz pela primeira vez no domingo à tarde”, completou.

Foto: Pirelli