A ideia de a Fórmula 1 passar a ter corridas classificatórias em algumas etapas começa a tomar forma para a próxima temporada. De acordo com a revista alemã “Auto Motor und Sport”, a FIA e o Liberty Media, proprietário da categoria mais importante do automobilismo mundial, apresentaram às equipes uma proposta para usar deste expediente em três provas: os GPs da França, da Bélgica e da Rússia.
A proposta prevê a realização de corridas de 100 quilômetros, um terço do que é percorrido em uma prova “regular” da Fórmula 1, com o grid sendo definido pelas posições do campeonato, com o líder do campeonato partindo da pole position. As colocações de chegada nesta “mini-corrida” definirão o grid para a prova principal do final de semana. A ideia de grid invertido na prova classificatória foi abandonada.
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De acordo com a publicação alemã, a escolha de provas a partir da metade do campeonato se dá para evitar uma classificação não condizente com a realidade nas provas de classificação. O regulamento de pneus também seria alterado, permitindo que os times escolham os pneus que quiserem tanto para a “mini-corrida”, quando para a disputa do Grande Prêmio.
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A proposta, para ser implantada, precisa de aprovação de todas as dez equipes que compõem o grid da Fórmula 1, o que, de acordo com a Auto Motor und Sport, é algo difícil de acontecer, uma vez que os principais times são contrários a ideia. Nada impede a FIA, porém, de adotar tal medida no regulamento que a principal categoria do automobilismo mundial deverá adotar para 2021.
O atual formato de classificação, que conta com três segmentos, é usado desde 2006, sendo alterado por poucas corridas em 2016, quando a FIA usou o regulamento de “nocaute”, que eliminava pilotos dentro dos segmentos a cada minuto. Ross Brawn, diretor esportivo da F1, defendeu a ideia das corridas classificatórias alegando ser um experimento, mas Sebastian Vettel classificou a proposta como uma besteira.
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