A Honda anunciou na noite desta terça-feira (23) um acordo para fornecimento de unidades de força para a Aston Martin a partir da temporada de 2026 da Fórmula 1. A data se dá pelo lançamento do novo regulamento de motores que entrará em vigor na mais importante categoria do esporte a motor mundial daqui três anos.
A oficialização da parceria entre Honda e Aston Martin na Fórmula 1 já era esperada há algumas semanas, mais especialmente após o jornal italiano Gazzetta dello Sport revelar que o acordo, agora confirmado, terá validade até a temporada de 2030.
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Na prática, o acordo significa um retorno da Honda à F1, uma vez que a marca se retirou do grid da categoria máxima do esporte a motor mundial ao final da temporada de 2021, quando foi campeã com a Red Bull. O time austríaco, desde então, passou a nomear as unidades de força como “Red Bull Powertrains”.
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A partir de 2026, a Red Bull terá como parceira de fornecimento de unidades de força a Ford, outra fabricante que retornará à F1. Já a Aston Martin vê na parceria com a Honda uma chance de se tornar, de fato, uma força capaz de vencer corridas e lutar pelo título mundial.
“Uma das razões para aceitar esse novo desafio na F1 é que a principal categoria do automobilismo mundial está se esforçando para se tornar sustentável. Isso está alinhado com a direção que a Honda está buscando com a neutralidade de carbono. Será uma plataforma que facilitará o desenvolvimento de nossas tecnologias de eletrificação”, disse Toshihiro Mibe, CEO da Honda.
Enquanto a parceria não é iniciada e 2026 não chega, a Aston Martin mostra evolução na F1, ocupando a segunda posição no Mundial de Construtores da atual temporada. Mais do que isso, Fernando Alonso é o terceiro colocado do campeonato, atrás apenas dos pilotos da Red Bull, e acumula quatro pódios em cinco corridas.
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