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Competições
Di Grassi critíca parceria Petrobras/McLaren: “Absurdo”

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  • Publicado: 22/02/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:50
  • Por: Leonardo Marson
Lucas di Grassi cobrou apoio da Petrobras ao automobilismo brasileiro. (Foto: Audi Sport)

Lucas di Grassi criticou nessa quarta-feira (21), através do Twitter, o acordo de parceria tecnológica entre Petrobras e McLaren, firmado na última terça-feira. A empresa brasileira desenvolverá combustível e lubrificantes para motor para que os ingleses os utilizem na Fórmula 1, mas o atual campeão da Fórmula E cobrou apoio da empresa ao esporte a motor brasileiro.

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O piloto, que neste ano disputará também a Stock Car, criticou o fato de a empresa, em suas palavras “falida”, se envolver em um projeto com a Fórmula 1. Di Grassi classificou ainda como “um completo absurdo” a empresa patrocinar uma equipe inglesa sem pilotos brasileiros.

“A Petrobras, uma empresa estatal, patrocinar uma equipe de F1 inglesa, sem nenhuma conexão com o Brasil, ou pilotos brasileiros, é um absurdo completo. Principalmente porque o automobilismo nacional sofre tanto e poucos talentos têm qualquer ajuda para começar a carreira”, publicou Di Grassi.

“Meu ponto é, como estatal e falida, eu não quero ver dinheiro de impostos gastos com Fórmula 1 ou outro automobilismo qualquer. Mas se for fazer de qualquer jeito, faça apoiando o Brasil ou brasileiros”, completou o piloto.

Nos últimos anos, patrocínios de empresas estatais ou de capital misto tem sido comuns no automobilismo internacional. Entre 1998 e 2008, a Petrobras forneceu combustível para a Williams, equipe que patrocinou entre 2014 e 2016. Já o Banco do Brasil foi apoiador de Felipe Nasr durante a passagem do piloto pela Fórmula 1, entre 2015 e 2016.

A Petrobras, por sua vez, sofreu com um esquema de lavagem de dinheiro que é investigado pela operação Lava Jato desde 2014. Apesar de um grande prejuízo no quarto trimestre de 2015, na casa de R$36,9 bilhão, os últimos quatro balanços da empresa mostram lucros que, somados, batem na casa de R$7 bilhão.

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