Card image
Competições
Calvário e redenção japonesa

2 Minutos de leitura

  • Publicado: 18/04/2017
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:53
  • Por: Racing

<h2><img alt="A Honda não conseguiu acertar uma unidade de força que seja competitiva para a McLaren. (Foto: divulgação/McLaren)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/2fp6pvsduyrxwmi2n2abp8oq3jclvdox__x4i8289_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>

<h2>Inferno astral. Este termo pode ser usado para definir a atual situação da Honda desde o seu retorno à Fórmula 1, em 2015. Em momento algum a fabricante japonesa deu a McLaren, a quem fornece suas unidades de força, um equipamento capaz de empurrar o carro do time de Woking as primeiras colocações. Pior, não há confiabilidade, o que é um problema grave considerando o limite de motores imposto por regulamento.</h2>

<p><strong>LEIA MAIS:<br />
<a href="http://carroonline.terra.com.br/racing/formula-1/f1-formula-1/hamilton-lidera-dia-de-testes-em-sakhir/" target="_blank"><span style="color:#FF0000;">Hamilton lidera dia de testes em Sakhir</span></a></strong></p>

<p>O calvário da Honda na atual Fórmula 1 faz lembrar o de outra fabricante japonesa: a Toyota, que manteve uma equipe entre as temporadas de 2002 e 2009, que teve na maior parte de sua permanência na categoria máxima do esporte a motor mundial um desempenho pífio – em que pese o quarto lugar no Mundial de Construtores em 2005.</p>

<p>Em 139 Grandes Prêmios na Fórmula 1, a Toyota teve desempenho apenas discreto. Sem jamais brigar por vitórias e títulos, o time conseguiu três poles positions, duas com Jarno Trulli (EUA, em 2005, e Bahrein, em 2009) e uma com Ralf Schumacher (Japão, em 2005), e 13 pódios ao longo de seus sete anos de trajetória na categoria.</p>

<p>Fora da Fórmula 1, a Toyota passou a apostar suas fichas nas corridas de longa duração, atitude que se mostrou acertada. Desde 2012, os japoneses integram o grid do Campeonato Mundial de Endurance, aonde vêm obtendo sucesso, incluindo o título mundial da temporada 2014 com Anthony Davidson e Sébastien Buemi. E desde o início do ano voltou a ter uma operação no Mundial de Rally.</p>

<p><img alt="Após deixar a F1, a Toyota assumiu um papel de protagonismo no FIA WEC. (Foto: divulgação/Toyota)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/2017_silverstone_friday_race1_website_62_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Em que pese ainda não ter vencido em Le Mans (onde passou perto de triunfar no ano passado), já são 11 vitórias no WEC em seis temporadas, considerando o triunfo obtido em Silverstone no último domingo, em corrida que abriu o campeonato deste ano. Apenas em 2015 os japoneses passaram um campeonato inteiro em branco. Além disso, o domínio da Toyota é maior: em cinco edições das 6 Horas de Fuji, são quatro vitórias.</p>

<p>Isso significa dizer que a Honda deve seguir o mesmo caminho da Toyota? Não necessariamente. Eles têm sucesso em outras séries, como a Verizon IndyCar Series, onde seus motores rivalizam com os produzidos pela Chevrolet. Nas duas primeiras etapas deste ano, disputadas em St. Petersburg e Long Beach, os japoneses viram Sébastien Bourdais e James Hinchcliffe triunfarem.</p>

<p>Com a insatisfação da McLaren <a href="http://carroonline.terra.com.br/racing/formula-1/f1-formula-1/por-motores-mclaren-sondou-mercedes-diz-revista" target="_blank"><span style="color:#000000;">(</span><span style="color:#FF0000;"><u><strong>teria até ido atrás da Mercedes para ter as unidades de força dos alemães</strong></u></span></a>), os japoneses devem olhar para outros campeonatos, como o WEC, mas sem deixar a Fórmula 1 de lado?</p>

Deixe seu Comentário

Comentários