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Brawn diz que não poderia trabalhar com Ecclestone

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  • Publicado: 21/04/2017
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:53
  • Por: Racing

<h2><img alt="Brawn assumiu o cargo de diretor-executivo neste ano. (Foto: Getty Images)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/gettyimages-657494612_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>

<h2>Novo diretor-executivo da Fórmula 1, Ross Brawn declarou nesta sexta-feira (21) que não assumiria seu novo cargo na principal categoria do automobilismo mundial se Bernie Ecclestone seguisse na condição de chefe. O dirigente foi chamado pelo Liberty Media, novo proprietário do campeonato, para trabalhar a partir desta temporada.</h2>

<p>Brawn é um dos três homens fortes da Fórmula 1, ao lado de Chase Carey, CEO do Liberty Media, e Sean Bratches, diretor comercial do grupo. Ecclestone, por sua vez, tornou-se presidente emérito da categoria, mas sem exercer decisões sobre os rumos do campeonato.</p>

<p>O ex-chefe do mais importante evento do esporte a motor mundial alegou que Brawn não trabalharia com ele. Em entrevista à revista F1 Racing, o ex-dIrigente de Ferrari, Brawn GP e Mercedes negou que tenha tornado disso uma exigência.</p>

<p>“Quero dizer, eu não poderia trabalhar com Bernie, mas eu nunca coloquei isso como condição. Teria sido muito divertido trabalhar com Bernie. Não seria impossível, mas Bernie tem feito as coisas à sua maneira ao longo dos anos e muito eficazmente”, disse Brawn.</p>

<p>“Mas nunca vi Bernie com parceiros sérios, certamente não em termos de administrar o negócio. Ele teve pessoas que o ajudaram em certos aspectos do negócio, mas não tenho certeza de que minha filosofia se alinharia à de Bernie” seguiu.</p>

<p>“Bernie era muito hábil para uma abordagem reativa. A minha é o oposto, eu quero ter uma abordagem planejada e de longo prazo. É aquilo que ele diz, de ‘não planejar a longo prazo porque você não sabe o que vai estar lá quando você chegar lá’”, completou Brawn.</p>

<p>O novo diretor-esportivo disse ainda que o relacionamento com a FOM, empresa que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, com a categoria e a FIA melhorou nesta temporada. De acordo com Brawn, a expectativa é de que as relações entre as partes sigam desta forma.</p>

<p>“Nós acreditamos que temos um papel a desempenhar e temos o direito de nos envolvermos em ajudar a moldar os regulamentos para o futuro. Mas, no fim das contas, não é nossa responsabilidade, é essa responsabilidade cabe à FIA, porque eles são o órgão regulador”, explicou.</p>

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