Valtteri Bottas venceu neste domingo (27) o Grande Prêmio da Rússia, décima etapa da temporada 2020 da Fórmula 1, disputado no circuito de Sochi. O finlandês da Mercedes largou da terceira posição, superou Max Verstappen ainda nos metros iniciais, e contou com uma punição contra Lewis Hamilton, que treinou largada fora do lugar determinado para isso antes da largada. É a segunda vitória do finlandês no ano.
A segunda posição ficou com Max Verstappen, que não teve condições de acompanhar o ritmo de Bottas. O piloto da Red Bull foi seguido justamente por Hamilton, que conseguiu se recuperar para terminar em terceiro, completando o pódio. Sergio Pérez completou a prova na quarta posição com a Racing Point, sendo seguido por Daniel Ricciardo, quinto com a Renault.
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Charles Leclerc levou a Ferrari ao sexto lugar em Sochi, sendo seguido por Esteban Ocon, sétimo com a Renault depois de segurar Daniil Kvyat, que terminou em oitavo com a AlphaTauri, depois de largar com pneus duros e andar em terceiro. Pierre Gasly, companheiro de Kvyat, foi o nono, enquanto Alexander Albon, da Red Bull, completou o grupo dos dez primeiros.
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A temporada da Fórmula 1 terá sequência daqui dois domingos, quando será disputado o Grande Prêmio de Eifel, no circuito de Nürburgring, na Alemanha.
Confira como foi a corrida
A corrida começou com Lewis Hamilton mantendo a liderança nos primeiros metros, enquanto Valtteri Bottas superou Max Verstappen para tomar o segundo lugar. O finlandês chegou a superar o companheiro de equipe, mas viu o inglês retomar a primeira posição, enquanto o holandês da Red Bull escapou da pista, voltando em terceiro.
O Safety Car precisou ser acionado ainda na primeira volta após, em incidentes separados, Carlos Sainz e Lance Stroll baterem. No complemento do primeiro giro, George Russell, Alexander Albon e Lando Norris foram aos boxes para trocar os pneus. A classificação apontava Hamilton na liderança, seguido por Bottas, Verstappen, Esteban Ocon e Daniel Ricciardo.
A relargada veio na volta seis, com os cinco primeiros se mantendo em suas posições. Hamilton, que antes do início da corrida treinou a largada fora do local permitido para isso, sofreu duas punições de cinco segundos pelo ato. Na pista, Daniil Kvyat passou por Romain Grosjean, avançando para a décima colocação na oitava volta.
No fundo do pelotão, Kimi Räikkönen passou por Nicholas Latifi para tomar a 13ª posição no nono giro. Duas voltas depois, Russell passou a ser pressionado por Albon e Norris, em disputa valendo a 16ª colocação. Na volta 13, o inglês da Williams travou pneus e permitiu a ultrapassagem do tailandês da Red Bull. Algumas curvas depois, foi a vez de o piloto da McLaren superá-lo.
Na frente, Ocon passou a receber a pressão de Ricciardo, seu companheiro de equipe, enquanto Pérez se aproximava dos dois pilotos da Renault no giro 14. Na passagem seguinte, o mexicano avançou para o quinto lugar. Na volta seguinte, o australiano foi aos boxes e recebeu pneus duros da Renault, caindo para a 14ª colocação.
Hamilton foi para os boxes na volta 16, pagou os dez segundos de punição e recebeu pneus duros da Mercedes, retornando à pista na 11ª colocação. Bottas assumiu a liderança, seguido por Verstappen e Ocon. O francês, porém, foi aos boxes na volta 19, em ação repetida por Pierre Gasly. Atrás, Hamilton superou Vettel para tomar a sétima colocação, beneficiado pelas paradas de rivais.
Kevin Magnussen foi aos boxes na volta 20, o que permitiu a Hamilton avançar para o sexto lugar. Pérez foi mais um a parar na volta 21, também ganhando pneus duros. Na frente, Bottas disparou sete segundos de frente para Verstappen na volta 22, enquanto Charles Leclerc aparecia na terceira posição com a Ferrari.
Ricciardo assumiu a oitava posição ao superar Ocon na volta 25, enquanto Verstappen foi aos boxes na volta seguinte. O holandês recebeu pneus duros e voltou em quarto, atrás de Kvyat. Bottas foi para a troca de pneus na volta 27, também ganhando pneus de faixa branca, retornando à pista ainda na liderança da corrida. Pouco depois, Verstappen passou por Kvyat.
Ricciardo passou a ser investigado por um incidente na pista, mas fez a ultrapassagem sobre Vettel, ganhando a sétima posição. Na volta 28, o australiano recebeu cinco segundos de punição por “não respeitar as orientações da direção de prova” no momento em que superou Ocon. O piloto saiu da pista e não retornou pelo caminho correto.
Leclerc parou nos boxes na volta 29, recebendo pneus duros e caindo para o sétimo lugar. Kvyat, quando era pressionado por Hamilton, foi aos boxes e ganhou pneus médios, enquanto Vettel parou e ganhou compostos duros. Gasly, em décimo, passou a pressionar Räikkönen pelo nono lugar, ao passo que Kvyat começou a se aproximar de Ocon, o sétimo.
Gasly ultrapassou Räikkönen na volta 34, ganhando a nona posição. O finlandês da Alfa Romeo foi aos boxes na 37ª passagem. Mais atrás, Albon passou por Giovinazzi para tomar a 13ª colocação. Vettel, por sua vez, superou Grosjean para tomar a 14ª colocação. Os dois chegaram a se tocar no lance, e o piloto da Haas escapou da pista, danificando as placas fora da pista, forçando o Safety Car virtual.
A AlphaTauri chamou Gasly aos boxes na volta 44, caindo para a 11ª colocação. Logo, o francês passou a lutar pelo nono lugar, já que Albon, o décimo, pressionava Norris, o nono. Na volta 46, o piloto da equipe de Faenza voltou ao grupo dos dez melhores ao passar pelo tailandês da Red Bull. Pouco depois, na volta 48, Norris travou pneus e acabou superado por Albon, caindo para 11º.
Sem pneus, Norris foi aos boxes quando restavam cinco voltas para o final. Verstappen, nas voltas finais, passou a descontar rapidamente a diferença para Bottas, cortando para cinco segundos restando três voltas para o final. Apesar disso, o finlandês seguiu para a vitória em Sochi, seguido por Verstappen e Hamilton.
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