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Fórmula 1
Binotto defende jogo de equipe da Ferrari e elogia Vettel

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  • Publicado: 29/09/2019
  • Atualizado: 29/09/2019 às 13:08
  • Por: Leonardo Marson

Mattia Binotto, chefe da Ferrari, defendeu o jogo de equipe que o time de Maranello tentou – e não conseguiu – fazer no Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1, disputado neste domingo (29) em Sochi, e que terminou com vitória de Lewis Hamilton. Um dos principais lances da prova aconteceu na sétima volta, quando a Ferrari orientou a Sebastian Vettel, que tomara a primeira posição de Charles Leclerc na largada, invertesse a posição com o monegasco, o que não foi seguido pelo tetracampeão do mundo.

Ferrari
Ferrari inverteu as posições de Vettel e Leclerc nos boxes. (Foto: Ferrari)

De acordo com Binotto, a manobra de Vettel na largada foi planejada pela equipe, já que o alemão se beneficiaria do vácuo produzido pelo equipamento de Leclerc. A estratégia visava fazer com que os dois pilotos da Ferrari, que largaram de pneus macios, abrissem o máximo de vantagem em relação a Hamilton, piloto da Mercedes que largou com pneus médios. Mas o alemão deveria devolver a posição ao monegasco, o que não aconteceu.

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“Pedimos a Charles que concedesse o vácuo a Vettel, porque era a melhor maneira de estar à frente da primeira volta, mas talvez devêssemos ter sido mais claros com eles antes da corrida”, disse Binotto, logo após a corrida, admitindo que poderia ter sido mais claro com os pilotos sobre a estratégia adotada no início da corrida no Autódromo de Sochi.

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“Nós não mudamos imediatamente a posição entre eles porque com um ritmo tão rápido isso poderia não ter sido a coisa ideal, mas houve outras ocasiões depois para mudar. Vamos conversar com eles novamente para nos ajudar a ver o que ocorreu no começo”, seguiu o chefe da Ferrari, que não condenou Vettel por não ceder a posição para Leclerc, elogiando a corrida do alemão.

“Vettel foi muito rápido e ficamos muito felizes por ele, hoje sua corrida foi perfeita. Seu ponto forte é a corrida e hoje ele mostrou isso. Ele teve um ótimo ritmo com quatro segundos à frente de Leclerc. Se ele não tivesse que parar, teríamos ficado em segundo lugar”, comentou Binotto, que admitiu sair frustrado por não sair de Sochi com a vitória neste domingo.

“Tínhamos que ser perfeitos e não estivemos em mais de um aspecto. Temos amargura e tristeza, mas também devemos ser incentivados pelo desempenho do carro: haverá outras corridas para compensar, mas é um terceiro lugar que não nos satisfaz mais, não é o suficiente. Não foi perfeito e, para vencer, devemos ser confiáveis. É um ponto de partida: não fomos este ano nem hoje”, completou.

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