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Indy: halo é solução para o curto prazo, diz Ganassi

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  • Publicado: 15/03/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:46
  • Por: Racing

<p><img alt="Scott Dixon corrobora com as opiniões de seu chefe de equipe" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/jgs_1380-1_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>O halo, conceito de cobertura de cockpit desenvolvido pela Mercedes e utilizado pela Ferrari na pré-temporada da Fórmula 1, é um dispositivo importante, mas que é visto como útil apenas até o desenvolvimento de uma solução definitiva para os carros da IndyCar Series. Quem diz isso é Chip Ganassi, chefe de uma das principais equipes do automobilismo americano.</p>

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<p><span style="line-height: 1.6em;">Na categoria americana, a espera por uma cobertura nos cockpits dos carros ganhou força após o acidente que tirou a vida de Justin Wilson. Durante o GP de Pocono do ano passado, o ex-piloto da Fórmula 1 diminuiu a velocidade após o carro de Sage Karam sofrer um acidente. Porém, um pedaço da asa dianteira do carro do americano o atingiu na cabeça, provocando a morte do inglês um dia depois.</span></p>

<p>“Todos querem manter a integridade do esporte, a história e a tradição, mas ao mesmo tempo não queremos ferir os pilotos. Portanto, a próxima área de desenvolvimento de qualquer monoposto tem que ser o entorno dos cockpits e ver o que podemos fazer. Em último caso vamos precisar de uma solução global, que una todas as competições de monoposto do mundo”, disse Ganassi.</p>

<p>“Precisamos de uma solução de curto e também uma a longo prazo. A longo prazo é, obviamente, um carro novo. Você está falando de um redesenho da célula, que demora provavelmente dois, três, quatro anos para ficar pronto. Mas é algo que temos que fazer. Não algo da noite para o dia. Muitas pessoas boas e inteligentes estão pensando sobre o assunto e existem boa soluções”, seguiu o chefe de equipe.</p>

<p>Sobre uma eventual introdução do halo nos carros da Indy, Ganassi alega que é uma possibilidade no curto prazo, mas que, em circuitos ovais, talvez haja a necessidade de se fazer mudanças na estrutura do dispositivo. O chefe de equipe ressalta que esta solução ainda deixa os pilotos suscetíveis a pequenos detritos.</p>

<p>“Eu gostaria de ver primeiro, mas se pudermos resolver essa questão de onde o arco possa ser colocado, seria melhor. Talvez pudéssemos executar algo diferente nos ovais, não sei. Poderia ser algo simples como uma versão moderna dos primeiros carros da Penske e com um para-brisa mais alto”, comentou.</p>

<p>“Gosto do Halo, mas ele não barra detritos pequenos, vindo até você, como cabeças de parafusos que podem ser tão perigosos como os grandes pedaços de detritos. Então nós vamos solucionar 75% ou ir para a solução de 100%? Eu não sei. Mas precisamos ter as discussões agora”, completou Chip.</p>

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