Ryan Hunter-Reay acredita que a nova geração de carros da IndyCar proporcionarão corridas melhores no ISM Raceway, circuito oval localizado em Avondale, no estado americano do Arizona. A pista, que recebe mais uma vez neste ano o Grande Prêmio de Phoenix, teve corridas com poucas emoções nos últimos anos em decorrência dos aerokits, que faziam os pilotos acelerarem nas curvas e não desgastavam os pneus.
LEIA MAIS:
RLL revela novo layout para o carro de Graham Rahal
Danica Patrick revela acordo com a Carpenter para a Indy 500
Leist termina pré-temporada da Indy satisfeito com a Foyt
No início do mês, a Indy realizou um teste coletivo de dois dias de duração no circuito, e para o piloto americano da Andretti Autosport, a impressão que ficou é a de que a corrida deste ano tende a ser das mais emocionantes em relação as provas realizadas nos últimos dois anos.
“Haverá mais ultrapassagens do que no ano passado. A segunda metade da vida do pneu em cada período é quando toda a ação vai ocorrer, porque os pneus não duram tanto quanto o combustível. Isso não é culpa da Firestone, por sinal; esse é o caminho que escolhemos tomar”, disse Hunter-Reay, em entrevista ao site americano Motorsport.com.
“Uma vez que pegar um tráfego mais lento, o grupo irá empilhar e depois, se você não conseguir completar a ultrapassagem na primeira tentativa, o cara que está atrás de você ganhará impulso e tentará aproveitar. E com todos com menor pressão aerodinâmica e menor aderência, haverá erros”, seguiu o piloto.
Para Hunter-Reay, os pilotos poderiam trabalhar para usar uma segunda linha de traçado, mais próxima ao muro. Porém, isso precisaria de um consenso entre os competidores, coisa que o americano não acredita que acontecerá, o que aumentará os riscos em uma ultrapassagem.
“O caminho mais rápido na pista é a linha inferior, mas quando você atinge o tráfego pesado, ter essa segunda linha seria excelente. Mas não, não vejo com realismo que podemos fazer isso. Teremos que assumir o risco”, comentou o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2014.
“Com o downforce reduzido, a entrada para a curva 1 é um pouco diferente, porque você não pode simplesmente fazê-la e esperar que o carro fique. Você levanta o acelerador, e tem que ter cuidado com a forma como você coloca o carro na entrada e onde isso o coloca no ápice”, completou.
Foto: IndyCar
Deixe seu Comentário