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Steiner exalta temporada da Haas: “Não fomos uma vergonha”

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  • Publicado: 27/12/2017
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:50
  • Por: Leonardo Marson
Haas acabou suas duas primeiras temporadas na F1 na oitava colocação. (Foto: Haas F1)

Gunther Steiner, chefe da Haas, acredita que a equipe americana demonstrou que é possível passar as primeiras temporadas na Fórmula 1 sem passar vergonha com um desempenho muito inferior ao das principais equipes do grid. O time finalizou seus dois primeiros campeonatos de construtores na mais importante categoria do automobilismo mundial na oitava colocação.

Em comparação a outras equipes que estrearam na F1 recentemente, a Haas teve um desempenho melhor. Lotus/Cateham e Hispania/HRT deixaram o grid sem jamais pontuar, enquanto a Virgin/Marussia/Manor alcançou apenas uma vez os pontos, quando o francês Jules Bianchi anotou um décimo lugar no GP de Mônaco. As três equipes, porém, surgiram após uma proposta de teto orçamentário que jamais saiu do papel.

A Haas, por sua vez, se aproveitou do regulamento técnico que permitia o uso de componentes de outras equipes. Uma parceria técnica com a Ferrari permitiu um bom desempenho dos americanos logo nas primeiras corridas de 2016, quando Romain Grosjean conseguiu pontuar constantemente. Steiner aproveitou para lembrar o que diziam do time americano antes de sua estreia na Fórmula 1.

“Antes de nossa primeira temporada, diziam que nunca chegaríamos lá, entre outras coisas. E diziam que a segunda temporada seria ainda mais difícil. Nunca respondi com arrogância para dizer ‘sabemos disso’, mas fiz tudo na minha vida e na minha carreira, então tentei evitar os erros no segundo ano. Naquele momento eu não sabia se poderia evitá-los ou não, mas tentávamos evitar”, disse Steiner, em entrevista ao site Motorsport.com.

“Eu acredito que fizemos um bom trabalho. Uma segunda temporada e com uma mudança no regulamento do carro… Nada mal. Sabe, não diria que fomos uma vergonha”, seguiu Steiner, embora admita que esperava terminar a temporada deste ano mais à frente, uma vez que batalhou com Renault e Toro Rosso pelo sexto lugar do Mundial de Contrutores até a etapa final do ano, em Abu Dhabi.

“A concorrência desta temporada foi muito forte na metade do pelotão. Perdemos pontos aqui e ali e isso fez diferença. Conclusão: crescemos como equipe e melhoramos, mas ainda há muito trabalho para fazer para o ano que vem”, explicou o dirigente, que viu seu time ficar seis pontos atrás da Toro Rosso e dez da Renault, deixando de ganhar uma boa quantia em dinheiro.

“Sempre é bom conseguir mais. Quem diria que três ou quatro milhões a mais não fazem diferença? Tudo faz diferença, incluindo 100 milhões de libras, pois é melhor ter esse dinheiro a não ter. Mas penso que, além do dinheiro, é sobre o quão perto estávamos e que isso escapou”, completou.

Foto: Haas F1

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