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Sem GP, Ímola abre processo contra Monza

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  • Publicado: 06/09/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:55
  • Por: Racing

<h2><img alt="Monza segue como sede do GP da Itália de F1 até 2019. (Foto: Sutton Images)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/sut_italian_grand__1409466_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>

<h2>A administração do Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, não gostou nada de ser preterida por Monza como casa do Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1. Alegando falta de igualdade de condições na negociação, Ímola entrou com uma ação legal contra o circuito localizado nas cercanias de Milão.</h2>

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<p>Depois de dois anos de negociações, Ímola chegou a assinar um pré-contrato com a organização da principal categoria do esporte a motor mundial, mas viu Bernie Ecclestone optar por uma renovação por três anos, ainda não assinada, com Monza.</p>

<p>A reclamação de Ímola se dá após Monza receber fundos públicos para que pudesse continuar a receber o GP da Itália. Os administradores do Autódromo Enzo e Dino Ferrari alegam que deveriam receber o mesmo tipo de auxílio, algo que não aconteceu.</p>

<p>“A Corte de Apelos de Roma vai julgar se os passos dados pelo Automóvel Clube até agora, ao afirmar que Monza é o único autódromo apto a receber capital governamental, é legal. Ímola fez uma contestação dizendo que não é legal”, disse Ivan Capelli, ex-piloto e diretor de Monza, em entrevista ao site da revista inglesa “Autosport”.</p>

<p>“Ano passado o Primeiro Ministro Matteo Renzi esteve em Monza, e nós completamos uma emenda constitucional que permitia ao Automóvel Clube da Itália que usasse impostos que nós pagamos para pagar a Bernie Ecclestone”, seguiu Capelli.</p>

<p>“E Ímola diz ‘não, se o Automóvel Clube está dando dinheiro para Monza é injusto, porque estamos no mesmo nível. Também somos um automóvel clube e queremos o mesmo capital que estão dando para Monza’”, completou o dirigente.</p>

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