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Sauber teme adoção de teto orçamentário, mas o defende

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  • Publicado: 23/01/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:50
  • Por: Leonardo Marson
Sauber foi a pior equipe no grid da F1 em 2017. (Foto: Sauber)

Frédéric Vasseur, chefe da Sauber, teme que a adoção de um teto salarial na Fórmula 1 crie problemas para a equipe suíça. O time, que sofreu nos últimos anos com a falta de recursos, é cauteloso com relação a maneira que esta medida será introduzida, mas a defende.

“Se tivermos o mesmo dinheiro que as equipes de ponta, diminuiríamos a diferença. Mas não sei se teríamos de fazer isso através das regras – como algumas peças padronizadas. Então, as maiores equipes poderão gastar o mesmo que hoje, mas por ganhos pequenos”, disse Vasseur, em entrevista ao site Motorsport.com.

“Nós poderíamos fazer um monitoramento financeiro, mas estou um pouco temeroso quanto a isso. No papel isso pode funcionar, mas então teríamos que ver como monitoraríamos durante uma temporada, evitando estar em situação em que há notícias que dizem que Ferrari ou Mercedes gastam mais do que é permitido”, seguiu.

“Algo como isso seria o pior cenário para a imagem e o espetáculo da F1, porque, a esta altura – para os fãs – o lado ruim da F1 é que se tornaria uma questão de orçamentos. E se todos nós só falássemos sobre orçamentos, seria um pesadelo”, seguiu, dizendo ainda que o teto orçamentário seria sentido aoenas pelas equipes maiores.

“Se você quer ter um teto orçamentário de US$ 150 milhões (R$ 483 milhões), então isso não vai afetar a Force India, não vai afetar a nós, e não vai afetar a maioria das equipes. Se você tirar os pilotos e o marketing, isso seria para as três principais equipes”, comentou.

“A melhor forma seria fazer isso por meio de um regulamento, limitando o orçamento necessário. A Mercedes vai sempre conseguir gastar muito mais do que nós, o que é ok, mas ao menos você tem de dar a chance para as equipes pequenas estarem numa posição para lutar por pódios”, explicou, antes de defender a adoção do teto, dizendo que será bom pro público.

“Se você quer um bom agito no começo da corrida, então é como se Esteban Ocon ou Sergio Pérez pudessem estar em um pódio a cada corrida se eles fizessem um bom trabalho. No momento, você tem duas Mercedes, duas Ferrari e duas Red Bull, e isso é um pouco chato”, completou.

Foto: Sauber

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