<p><img alt="Ricciardo e Alonso em entrevista coletiva, na Áustria, em 2015" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/ricciardo-alonso_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Mesmo sem vencer um Grande Prêmio desde maio de 2013 e partindo para mais um campeonato sem grandes expectativas pela McLaren, Fernando Alonso segue prestigiado na Fórmula 1. Até mesmo por seus companheiros de volante. Um deles é Daniel Ricciardo. Em entrevista ao jornal italiano Gazetta dello Sport, o piloto da Red Bull lamentou que o atual instante do time inglês não dê muitas chances de Alonso lutar pelas primeiras colocações nas corridas.</p>

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<p>"Admiro Fernando como pessoa, tenho muito respeito por ele como piloto e me encantaria vê-lo mais uma vez na frente, pois é genial lutar contra ele”, afirmou Ricciardo. “Mas nesse momento parece muito difícil que a McLaren possa oferecer os melhores equipamentos a ele”.</p>

<p>Terceiro colocado na temporada de 2016, com 256 pontos e uma vitória (na Malásia), o australiano também fez questão de recordar uma disputa com o espanhol na pista: no Grande Prêmio da Hungria de 2014. À época, ambos lutaram pela vitória. Ricciardo levou a melhor sobre o ainda piloto da Ferrari, que terminou na segunda colocação. “Foi muito divertido”, exaltou.</p>

<p><img alt="Daniel quer mais &quot;brigas&quot; com Alonso, como a ocorrida na Hungria, em 2014" src="/wp-content/uploads/uploads/podio2_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>As mudanças no regulamento técnico da F1, assim como a melhora de desempenho nas pistas no ano passado (sexto lugar entre os Construtores, quatro posições acima de 2015), encheram Alonso e seus fãs de esperança quanto a uma participação ainda mais expressiva em 2017. Mas o rendimento na pré-temporada aponta para outra expectativa: além de ficar nas últimas posições em várias sessões, a unidade de força da Honda quebrou em duas ocasiões, algo que deixou o asturiano enfurecido.</p>

<p>“Definitivamente, precisamos e temos que melhorar”, definiu o espanhol. “Não acho que estejamos tão atrás em termos de chassi. Temos apenas um problema: a unidade de força. Não existe confiabilidade, nem potência. Nós estamos 30 km/h mais lentos na reta. Em toda reta. Então, quando você está 30 km/h mais lento em todas as retas, é difícil sentir o carro”.</p>

<p>A temporada 2017 de Fórmula 1 terá início no próximo dia 26, com o Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne.</p>