Ricardo Maurício teve uma despedida dos sonhos da Eurofarma RC. O piloto, que defenderá a Full Time no ano que vem, venceu a última etapa da temporada 2017 da Stock Car, realizada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP), neste domingo (10), liderando um pódio que contou com os três pilotos do time de Rosinei Campos, vendo Max Wilson em segundo, e Daniel Serra, em terceiro, resultado que lhe garantiu o título da temporada.
“Foi mais do que especial. É a despedida da equipe e não poderia ter sido melhor. Foi um ano difícil para mim, não foi fácil segurar a barra aí, larguei atrás várias vezes, muitas vezes tomei pancadas na traseira, algumas vezes me tiraram da corrida, várias quebras, furo de pneu… Aconteceu de tudo esse ano, e terminar essa despedida com vitória, com uma equipe brilhante, é sempre legal”, disse Maurício, logo após o término da corrida.
“São parceiros, é como se fosse uma família, como se fosse um término de namoro, e vou sentir muita falta e vou guardar muito carinho por todos eles por essa trajetória, por todas as conquistas que a gente teve”, seguiu o piloto, que fez um balanço de seus nove anos como piloto da RC, agradecendo aos membros da equipe e também aos companheiros de equipe.
“O balanço foi extremamente positivo. Foram 145 corridas, eu sou recordista de pódios, pois de 2009 até hoje, foram 44 pódios, duas vitórias na Corrida do Milhão, um título. Então acho que fiz um trabalho bom. Quero agradecer a equipe Eurofarma, ao Max, que foi meu companheiro nesses nove anos, ao Daniel, que chegou nesse ano e foi brilhante. Parabéns a ele e a toda equipe”, ressaltou o piloto, exaltando o ano de Serra.
“Existem anos mágicos de pilotos. Esse ano foi o Daniel, ano passado o [Felipe] Fraga, e o Marquinhos [Gomes], o Rubinho [Barrichello]. Acho que o grid é repleto de pilotos talentosos, onde todos querem ganhar, mas todos são merecedores. Vou para um novo desafio, ser companheiro do Rubinho na equipe Full Time”, ressaltou Ricardinho, que explicou a estratégia traçada para garantir a Daniel Serra o título da temporada.
“Na verdade, a gente queria proteger ao máximo o Daniel de qualquer incidente no início da prova, na largada. E a gente teve um ritmo forte, mas eu queria protege-lo. Mas a corrida teve muito pouco push, e isso dificulta muito a estratégia dos pilotos. Às vezes tem pilotos que são muito afoitos no começo da corrida. Então eu realmente deixei ele passar para ele imprimir um ritmo, a gente ficou trocando botão de ultrapassagem, fizemos um stint rápido para trocar pneu e ficamos realmente confortáveis para o restante da corrida”, completou.
Foto: Duda Bairros
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